quarta-feira, 12 de setembro de 2012

DELTA FORCE


1ª DESTACAMENTO OPERACIONAL DE FORÇAS ESPECIAIS - DELTA - (1SFOD-D)
GRUPO DE APLICAÇÕES DE COMBATE - COMBAT APPLICATIONS GROUP - CAG


HISTÓRICO DO 1º SFOD-D

1979 - A Força Delta trabalhou com o FBI nos Jogos Pan-americanos de Porto Rico como parte de uma força-tarefa anti-terrorista montada para prevenir qualquer possível atividade terrorista no evento.

1980
- Abril – Membros da Força de Delta participaram da operação de resgate de reféns americanos da Embaixada dos EUA no Irã, presos pelo regime dos aiatolás, Operação Eagle Claw (Garra de Águia). No final de 1979, seis RH-53D foram transportados à ilha de Diego Garcia, no Oceano Índico. Nesse local, eles foram montados e testados em vôo, antes de serem levados ao USS Kitty Hawk (CV-63), que estava prestes a partir para o mar Arábico. Em janeiro de 1980, eles foram enviados para o USS Nimitz (CVN-68), que já trazia dois Sea Stallion. O presidente Carter deu o sinal verde para a missão que partiu em 14 de abril de 1980.
A Força Delta saiu para Frankfurt em 20 de abril. Lá juntou-se com mais 13 soldados encarregados de resgatar os reféns presos no edifício do Ministério das Relações Exteriores. Os oito RH-53D estavam programados para chegar a Desert One (local escolhido para o embarque da Força Delta nos helicópteros) cerca de 30min, após o último Hércules. Quando eles chegaram ao ponto, haviam registrado um atraso entre 60 e 90min. Dos 8, apenas 6 helicópteros haviam chegado a Desert One. Um teve de fazer um pouso forçado por um problema na lâmina do rotor e outro por um problema nas superfícies de controle. Ao chegarem todos os 6 helicópteros, foi percebida uma falha hidráulica potencialmente perigosa em um dos helicópteros.
Logo tornou-se claro que o helicóptero não podia ser reparado. Era estipulado que no mínimo 6 RH-53D poderiam completar a missão. Como esse número não poderia ser mais alcançado, a Operção "Eagle Claw" foi cancelada. A força tarefa voltou para o USS Nimitz nos MC-130 restantes. Ainda outro RH-53D foi destruído ao chocar-se com um EC-130 de reabastecimento, matando 8 tripulantes. Os 5 helicópteros foram abandonados no Irã. Foi negada a permissão para um ataque aéreo que destruiria os RH-53D, evitando que caíssem em mão dos iranianos. Os helicópteros acabaram sendo destruídos pela Força Aérea do Iraniana, que preferia destruí-los a deixar uma lacuna para uma nova missão de resgate aos helicópteros. (Ver mais detalhes...)
"Uniforme" dos operadores da Força Delta, durante a Operação Eagle Claw: Gorros pretos tipo US Navy; jaquetas de campo pretas M1965, parecida com as usadas pelos estudantes iranianos e membros da guarda revolucionária; uma bandeira norte-americana bordada na braçadeira direita, coberta por um pedaço de velcro preto, para que só no momento de ação fosse retirada esta cobertura; por baixo da jaqueta esse operador usa uma camisa quadriculada azul; calças jeans Lewis, e botas de couro pretas não-engraxadas.
Ele está armado com um sub-metralhadora alemã HK-5A2.
Resgate no Sudão:
Na década de 1980 um grupo guerrilheiro separatista do Sudão seqüestrou um grupo de missionários americanos perto de uma pequena aldeia na fronteira sul com a Uganda. A embaixada dos Estados Unidos exigia ajuda, mas Washington disse que a força de resgate teria de ser pequena — Washington não queria que vazasse a informação de que os EUA tinha qualquer tipo de relacionamento com o governo do Sudão. Algum tempo atrás a Força Delta tinha treinado uma força antiterrorista sudanesa. Um operador Delta, chamado Donny Feeney recebeu a missão de liderar a força antiterrorista sudanesa no resgate.
O principal problema de Donny estava centrado na embaixada americana. Por um motivo qualquer, o chefe da sucursal da CIA e seus dois auxiliares estavam tentando convencer o embaixador de que seus clientes, uma certa brigada do exército sudanês, deveria ser encarregada de resgatar os missionários. Donny disse ao embaixador que se o exército regular fizesse a tentativa, na melhor das hipóteses a operação seria extremamente lenta; e na pior, os guerrilheiros provavelmente matariam os reféns e atravessariam a fronteira. Se, ao contrário, usássemos a força antiterrorista, Donny acreditava que teríamos uma boa chance de resgatar os prisioneiros com vida.
O embaixador tomou a decisão: — Feeney, vá buscá-los.
Daquele momento em diante, o pequeno clã da CIA fez todo o possível para atrapalhar a missão. Sujaram o relacionamento do comando dentro do exército sudanês e tentaram impedir que a força antiterrorista usasse o único avião militar capaz de chegar à área da crise.
Apesar de tudo a força de resgate colocou as mãos no único C-130 da força aérea sudanesa. Felizmente, havia uma pista de pouso a menos de um quilômetro da pequena vila onde os reféns estavam. Donny e os componentes da força antiterrorista conheciam bem a área. Como queriam fazer o ataque na manhã seguinte, os quarenta membros da força de invasão não conseguiram realizar ensaios completos e, por isso, Donny orientou-os com esquemas do ataque desenhados com giz na pista do aeroporto.
Quando teve certeza de que todos sabiam sua posição e tarefa na missão, Donny estava pronto para partir. Embarcou a força, alimentos e água, alguns suprimentos médicos rudimentares que tinha surrupiado, e três jipes com metralhadoras calibre 50 montadas a bordo do C-130 para o vôo de 1.600 quilômetros até a base preparada a menos de trinta quilômetros do ponto crítico. Eles atingiriam o campo guerrilheiro ao primeiro sinal do amanhecer, uma hora do dia conhecida no jargão militar como "BMNT", penumbra náutica do início da manhã. Na linguagem comum, isso é conhecido como aquela hora da manhã quando apenas começamos a vislumbrar as coisas.
O C-130 pousou assim que a luz do dia se espalhava pela poeirenta paisagem africana. Os três jipes armados completamente cobertos com comandos sudaneses saíram roncando do avião e subiram a pista de terra até uma pequena colina a cerca de 150 metros a oeste do campo guerrilheiro. As metralhadoras abriram fogo sobre os prédios principais do campo, enquanto Donny liderava a força terrestre na metade sul da vila.
Os poucos guerrilheiros acordados dispararam apenas alguns tiros antes de deporem as armas e fugirem para o mato. O resto do grupo acordou com a saraivada daquelas três metralhadoras calibre 50 e logo resolveram seguir os companheiros em busca de um lugar mais seguro.
As metralhadoras continuaram a disparar por mais alguns minutos, apenas para que os guerrilheiros soubessem que os comandos não estavam para brincadeiras, e depois deslocaram-se e ocuparam os prédios que os guerrilheiros tinham abandonado com tanta pressa. Donny e seu elemento de manobras encontraram os missionários vivos e bem, em um rancho no quarto sul da vila.
A invasão foi perfeita — mais fácil, na verdade, do que a apresentação do dia anterior. A força antiterrorista não sofreu baixas, e os guerrilheiros foram tão rápidos que perderam apenas quatro homens. Enquanto Donny e o comandante sudanês acabavam de preparar a unidade e os reféns para o vôo de volta, os garotos da CIA chegaram de avião para dar uma olhada no que havia acontecido.
Assim que os viu, Donny disse, soube o que eles queriam. Como eles não tinham que se preocupar com soldados ou reféns — e contavam com um avião muito mais rápido — os garotos da CIA voltariam correndo a Cartum para deturpar a história e obterem para si o maior crédito possível. O operador Delta recebeu ordens de nunca dizer nada sobre a ida ao Sudão e a história encerrou-se ali. Porém ele guardou um suvenir da missão: os missionários lhes deram uma Bíblia com suas assinaturas e agradecimentos.
Donny durante toda a missão manteve contato por meio de um novo sistema de rádio via satélite com a Força Delta, para caso algo desse errado o seu pessoal pudesse ir resgatá-lo.
 
1981 - Março – A Força Delta é chamada para tomar um avião indonésio em Bangkok, seqüestrado por 4 terroristas. Uma equipe de operadores Delta executa o resgate matando todos os terroristas.
1981 - Maio - Fotografias de reconhecimento de aviões SR-71 aviões e de satélites espiões, identificaram um provável prisioneiro de guerra americano no Laos. Uma operação foi planejada resgatar possíveis prisioneiros americanos, se dados adicionais de inteligência provassem que eles realmente estavam lá. O 1º SFOD-D tomaria parte na operação em cooperação com a Atividade de Apoio de Inteligência. Quando uma missão privada, encabeçada por Bo Gritz, chegou até o local do possível campo de prisioneiros para saber se ainda existia americanos por lá e não achou nada, um debate inteiro foi travado em Washington em cima da validez da informação. A missão foi aparentemente cancelada.
1982 - Uma equipe de seis homens da Força Delta é enviada para a Itália para ajudar na procura para General de Brigada James Dozier que foi seqüestrado por terroristas, na chamada Operação Winter Harvest. Depois de muitas buscas, uma equipe especialistas em comunicação da Intelligence Support Activity-ISA também foi enviada para a Itália para fornecer todo suporte necessário, junto com sofisticados equipamentos e helicópteros especialmente equipados. Posteriormente comandos italianos (NOCS) localizaram o cativeiro e salvaram o General no dia 28 de janeiro de 1982.
Um pequeno contingente do 1º SFOD-D é enviado para Honduras para agir como seguranças para uma operação conjunta de inteligência, nome código Queens Hunter, uma operação realizada pela Seaspray nos céus de El Salvador, Honduras e Nicarágua. Os especialista da ISA, como o apelido de 'knob turners', operavam sofisticados equipamentos eletrônicos instalados nas cabines das aeronaves Beechcraft 100 da Seaspray. O alvo da operação era monitorar as invasões e os movimentos de cruzamento de fronteira das forças sandinistas e rebeldes em El Salvador. Comandos da Força Delta proviam a segurança da base de operações do pessoal da inteligência, uma casa. Eles, estavam armados com Uzis, e usaram blusões e bonés de beisebol. Tendo conhecimento dos movimentos da guerrilha e dos esquadrões da morte, o Exército salvadorenho pode se defender de seus ataques. A operação durou três anos e foi um sucesso.

1983 - Durante a Operação Urgent Fury, duas unidades contra-terrorismo americanas SEAL Team Seise a Força Delta acionadas. A Força Delta recebeu duas missões relacionadas com dois objetivos o Fort Rupert e a prisão de Richmond Hill. Em Fort Rupert estava muitos membros do Conselho Revolucionário que deveriam ser capturados e na prisão de Richmond Hill estavam muitas pessoas presas ilegalmente. Em Forte Rupert a Força Delta chegou através de helicóptero, imediatamente os operadores Delta assaltaram o complexo e prenderam os conselheiros sem sofrerem nenhuma baixa. A equipe pediu extração dos 160º que chegou e transportou os comandos e os detento para o USS Guam que estava perto da praia. O assalto a prisão de Richmond Hill foi realizado com nove Black Hawks por comandos Delta e soldados da Companhia Charlie, do 1/75º Rangers. O ataque planejado para 01:00h. só aconteceu de manhã às 06:30h devido a atrasos e planejamento caótico, por isso quando os Black Hawks pintados de preto apareceram no céu claro só fizeram se destacar chamando atenção do fogo inimigo que usou metralhadoras pesadas ZSU-23-2 (23mm) contra os Black Hawks, atingindo vários deles. Como as aeronaves de ataque estavam sendo utilizadas em outras áreas durante a invasão nada pode ser feito a não ser abortar a operação.
1983 - Foram estacionados operadores da Força Delta em Beirute já em 1983, e um operador morreu no bombardeio da Embaixada de EUA.

1984
- Dezembro – A Força Delta é chamada para atacar um avião do Kuwait seqüestrado, mas problemas de logística evitaram que a equipe fosse desdobrada.
A Força Delta possivelmente também participou da Operação Manta na Líbia no qual forças especiais francesas inseriram pequenas equipes para plantar equipamento de vigilância ao redor de campos de treinamento de terrorista. Comenta-se que a Força Delta foi desdobrada para treinar tropas do Chade em sistemas de armas sofisticadas, como o míssil Stinger que seria usado para abater aeronaves militares da Líbia.
Neste ano a instabilidade política varria as Seychelles. A situação se deteriorou rapidamente, até que os oficiais na embaixada dos EUA começaram a temer pelas vidas dos americanos no local. Por isso o embaixador cabografou um pedido de ajuda imediata. À ISA foi pedido o desenvolvimento de plano de ação. Os estrategistas decidiram que a mais melhor opção seria enviar uma equipe da ISA para fornecer a inteligência exata da situação local, e para se preparar para marcar zonas de desembarques para uma força de resgate formada pela Força Delta. Porém a situação local melhorou o a operação não foi executada.

Elementos de Força de delta provêem segurança aos 1984 Jogos Olímpicos na Los Angeles.

1985 - Junho - Quando o vôo 847 da TWA foi seqüestrado por extremistas xiitas em Atenas, a Força Delta seguiu para Argel, capital da Argélia onde o avião aterrisou. Infelizmente, o Governo argelino não permitiu que a Força Delta monta-se uma operação de resgate no país e como resultado um mergulhador da Marinha dos EUA que estava como refém é morto. O avião da TWA voa então para Beirute e os reféns são dispersos ao redor da cidade o que torna um resgate impossível.
1985 - Outubro - Depois que foi seqüestrado por quatro terroristas, o navio italiano S.S. Achille Lauro com aproximadamente 400 reféns, navegou ao redor do mediterrâneo durante alguns dias. Como um grande número de reféns era americano, a Força Delta e SEAL Team 6 foram colocados em alerta máximo. Eles foram desdobrados eventualmente para a base naval de Sigonella, na Sicília. Os terroristas assassinaram um refém, e negociaram com o Egito uma passagem segura e embarcaram a bordo de um Boeing 737 egípcio. Eles foram escoltados pela Força 777 (a unidade de contra-terrorista do Egito) para se ter certeza que nenhuma outra unidade atacaria os terroristas. Ao levantar vôo, o avião foi interceptado por caças dos EUA e foi forçado a aterrissar em Sigonella. O avião foi recebido por uma força conjunta da Força Delta e do SEAL 6, completamente armada. No momento em que os americanos se preparavam para prender os terroristas uma unidade italiana dos Carabinieri apareceu e exigiu que os americanos entregassem os terroristas. Um grande momento de tensão se iniciou com muitas armas sendo apontadas entre americanos e italianos, na confusão os italianos permitiram que os terroristas escapassem por temerem uma retaliação posterior.
Militar da Força Delta durante a Operação Just Cause no Panamá. Ele está armado com uma MP5.


Metade dos anos 80s – Especula-se que a Força Delta foi desdobrada para um possível resgate de reféns americanos no Líbano. Um piloto de MH-60 reivindica que sua unidade foi colocada em estado alerta, e que os pilotos fizeram vôos sobre o Líbano, levantando dados sobre ameaças de radar e informações semelhantes. Foi suposto que esses pilotos iriam inserir times de operadores da Força Delta que iam salvar reféns. O plano nunca foi levado a cabo. Foram estacionados operadores da Força Delta em Beirute ao longo dos anos 80 como colhedores de inteligência e guardas de embaixada. Outro rumor que surgiu foi que operadores da Força Delta estavam envolvidos em operações contra-narcóticos e participaram de ações nas selvas da América do Sul, mas isto nunca foi completamente confirmado. 1986 - outro trabalho de segurança é dado a Força Delta durante a celebração do centenário da Estátua da Liberdade.
1987 - O 1º SFOD-D é chamada para ajudar o FBI na revolta de presos da penitenciaria federal em Atlanta. Isto foi a primeira vez em que uma unidade do JSOC foi utilizada em uma operação doméstica. Supostamente, os prisioneiros souberam que a Força Delta estava sendo acionada e se renderam.
1987 - A força Delta é enviada para a Grécia para proteger o cel. do Exército norte-americano, James " Nick " Rowe, em resposta a relatórios da inteligência que diziam que agentes comunistas do Vietnam estavam planejando uma ação contra ele.

1989 - A Força Delta e o SEAL 6 são acionados para a Operação Just Cause no Panamá. A sua principal tarefa é a prisão do General
Manuel Noriega, por tráfico de drogas e armas. Os operadores da Delta, em trajes civis, mas usando MP5s debaixo das suas jaquetas, procuram em toda cidade por Noriega, mas ele sempre estava a um passo à frente deles.
Em uma ocasião uma equipe de 8 homens da Força Delta estourou um bordel onde Noriega estava escondido. Correndo escada acima, eles cheiraram os charutos característicos dele, e a cama ainda estava morna. Eles foram informados que ele tinha partido menos de uma hora atrás.
A Força Delta também foi empregada para resgatar um operador da CIA, especialista em comunicações, Kurt Muse, que trabalhava com estações de rádio clandestinas anti-noriega e que estava preso na Cadeia Modelo, uma prisão localizada do outro lado da rua do QG de Noriega.
Um helicóptero Little Bird AH-6 do 160 SOAR aterrissou no teto da prisão pouco depois da meia-noite (1 hora antes da hora H) e uma equipe Delta de seis homens entrou no prédio.
Os Deltas lutaram com os guardas e a porta da cela de Muse foi estourada e ele levado para o helicóptero que decolou imediatamente, com três operadores Delta pendurados nos pods cada lado. O AH-6 foi atingido e caiu dentro da prisão, imediatamente um M113 APC arrombou o portão da prisão e resgatou todos os americanos. O tempo que transcorreu do momento em que o AH-6 aterrissou no teto até a partida da equipe Delta no APC, foi um total de 6 minutos.
Kurt Muse, preso no Panamá.
A Prisão Modelo.

Deltas no Panamá - 1989
1990 - A Força Delta é deslocada para o Iraque, durante a Operação Tempestade no Deserto. Junto com o 22º Regimento de SAS britânico, eles ficam responsáveis por localizar e destruir lançadores de mísseis Scuds. Operadores Delta também serviram como guarda-costas do Gen. Schwarzkopf. (Ver caçada aos Scuds).
Proteção VIP para o General Schwarzkopf

1993 - O 1º SFOD-D é chamado a Waco, Texas, para ajudar no planejamento de uma invasão ao rancho dos Davidianos, que retinha cerca de 80 "reféns", inclusive crianças. Recentemente, foi revelado que três operadores da Força Delta estavam presentes em Waco como conselheiros para o FBI. Esta revelação vem depois de anos de negação pelo Departamento de Justiça de que o Exército de EUA estava envolvido na operação.

1993 - Outubro – O 1º SFOD-D foi enviado para a Somália como parte do contingente americano nesta missão das Nações Unidas em socorro ao país africano. A Força Delta foi empregada numa missão conjunta com os US Army Rangers e o 160º SOAR Nightstalkers, que tinha objetivo de capturar os tenentes do senhor da guerra Aidid. (Ver mais detalhes...)

Operador Delta com seu M4 em combate em Mogadíscio/1993 (cena do filme Black Hawk Down)
1993 - Em julho 1992, o embaixador dos EUA na Colômbia, Morris Busby solicitou um auxílio especial e secreto do governo americano na caçada do líder do cartel de drogas de Medellin, Pablo Escobar em resposta aos apelos do governo colombiano. Busby considerou os recursos a sua disposição: A CIA era boa no recolhimento de inteligência a longo prazo, e operações não especiais. O DEA era bom no trabalho de rua, recrutando informantes e investigando casos. O FBI em países estrangeiros fazia a maior parte do trabalho de ligação. Mas Busby acreditava que necessitaria dos caçadores de homens da Força Delta. Busby já conhecia a unidade de seus anos como o representante do Departamento de Estado junto ao governo para assuntos de contra-terrorismo. Ninguém poderia planejar e executar uma operação idealizada melhor do que os homens da Delta. Sua solicitação foi aceita. Como resposta o Coronel William G. Boykin foi enviado para a Colômbia para comandar a caçada. Esse militar experiente, quer serviu na Força Delta, já tinha participado das operações Eagle Claw e Urgent Fury e em 1989 participou da caçada a Manuel Noriega.
Uma equipe da Força Delta, com seis homens e uma unidade similar do SEAL TEAM 6 chegaram a Colômbia. Em apoio a essa duas unida foi enviada também uma unidade super-secreta das forças especiais do Exército dos EUA, chamada Intelligence Support Activity-ISA, especializada na coleta de inteligência eletrônica e que na Colômbia operou com o codinome de Centra Spike. Esta unidade ficou baseada no quinto piso da embaixada dos EUA, e operava aviões Beechcraft 300 e 350, que realizavam escuta eletrônica e seguiam Pablo por todo o país. O nome da caçada humana a Pablo Escobar se chamou Operação Heavy Shadow.
Os americanos passaram a trabalhar com as polícias e as forças armadas colombianas. A unidade especial da polícia colombiana se chamava Search Bloc, criada especialmente como o objetivo de capturar Escobar e levá-lo à Justiça. A Centra Spike espionasse as ligações de celular e passasse informações para polícia colombiana.
Mais tarde, à medida em que o conflito entre Escobar e os governos da Colômbia e Estados Unidos crescia e o número de inimigos aumentava, um grupo obscuro chamado Los Pepes (Pessoas Perseguidas por Escobar) iniciou uma sangrenta campanha onde mais de 300 pessoas relacionadas à Escobar foram mortas e grande parte das propriedades de seu cartel foi destruída. Alguns observadores afirmam que membros do Search Bloc e das agências de inteligência dos governos dos Estados Unidos e da Colômbia aliaram-se aos Los Pepes; as agências de inteligência forneceriam informações para as ações do grupo. Entretanto, existem alguns relatos de membros do Search Bloc participando diretamente de missões do esquadrão da morte Los Pepes. Isso levanta um questionamento em relação ao papel dos Estados Unidos, que teria fornecido informações para os Los Pepes em sua cruzada de execuções sumárias. A questionável forma de agir das autoridades norte-americanas e a discussão de qual seria a abordagem mais correta geralmente é tema de debates.
A Centra Spike coletava e analisava a inteligência, enquanto a Força Delta treinava tropas colombianas no combate corpo-a-corpo e em técnicas de guerra urbana. A Centra Spike treinava os colombianos em inteligência de "tempo real" e trouxeram equipamentos sofisticados de vigilância e comunicações.
Por volta de novembro de 1993, o nó estava se apertando em torno de Escobar, e a Centra Spike o encontrou num subúrbio de Medellin Olivos, chamado Los Olivos. No dia 2 de dezembro de 1993, com a ajuda da Centra Spike e de uma equipe vigilância móvel colombiana, o esconderijo de Escobar foi localizado, e a policia colombiana foi enviada para estourá-lo.
Um tiroteio entre Escobar e o Search Bloc então ocorreu. Alguns acreditam que atiradores de elite da Força Delta participaram da operação. A forma como Escobar foi morto neste confronto foi bastante questionada, mas sabe-se que ele foi encurralado num telhado e levou tiros na perna, nas costas e, o tiro fatal, perto do ouvido. Fontes das forças especiais dos EUA dizem que os operadores da Força Delta participaram diretamente da morte de Pablo Escobar.

A equipe Delta foi desdobrada quase imediatamente para Cali, pois com a morte de Pablo o Cartel de Medellín se fragmentou e o domínio do mercado de cocaína rapidamente foi assumido pelo rival Cartel de Cali. Mas em meados da década de 1990, seus líderes também foram capturados ou mortos. Em Cali a Força Delta treinou polícias e ajudou a montar a estratégia de captura dos líderes do Cartel Cali. As Forças Especiais foram retiradas em meados de 1994.

1994 – A Força Delta toma parte da Operação leva parte em Operação Uphold Democracy no Haiti. Os operadores da Delta serviram como guarda-costas para os funcionários da ONU e diplomatas e trabalham junto com a unidade de Contra-Terrorismo polonesa Grom.


Metade dos nos 90 - Operadores de Delta são enviados para a Bósnia para agir como guarda-costas funcionários americanos e pessoal da ONU.


1996 - Junto com o HRT/FBI, Serviço Secreto, BATF e várias outras agências de execução de lei, a Força Delta está por trás da investigação do ataque de terrorista ocorrido durante os Jogos Olímpicos de Atlanta. Operadores do 1º SFOD-D junto com um grande número operadores da SWAT local e homens da Guarda Nacional formaram a maior força de segurança em tempo de paz da história.


Metade dos anos 90 – Operadores da Força Delta e do ST 6 são desdobrados para a Bósnia para planejar e participar na captura do criminoso de guerra, especialmente de Radovan Karadzic.
A ISA também foi enviada para operar na Bósnia sob o codinome de Torn Victor. Uma Força Tarefa foi formada pela Força Delta e DEVGRU, e a ISA fornecia a inteligência para a captura de bósnios sérvios suspeitos de crimes de guerra. Chamada de Operação Amber Star, essas ações eram um esforço conjunto de quatros países (EUA, Grã-Bretanha, França e Holanda) para prender esses suspeitos.


Operador Delta provendo proteção VIP para o sub-secretário de Defesa dos EUA
Walter Slocombena na Bósnia em 1996.

Um componente muito secreto, operava em um esforço exclusivo dos americanos. Era chamado de Green Light, e focalizava especificamente no líder bósnio sérvio Radovan Karadzic. A inteligência recolhida era chamada de "Buckeye" e consistia de operativos da Torn Victor, CIA e NSA. Unidades em Sarajevo captaram sinais de Karadzic, enquanto agentes entravam por terra em Pale, a casa de Karadzic. Numa situação em particular, a Força Delta e operativos da Torn Victor, usando uniformes franceses (Pale estava no setor francês, determinado pela ONU) e viajando pela região para executar uma vigilância a mais próxima possível de seu alvo. Porém o assalto contra a casa de Karadzic foi cancelado, diante das suspeitas de que franceses e italianos pudessem retirar Karadzic do local.
O SAS britânico também esteve envolvido em operações de captura de criminosos de guerra na Bósnia, tendo tido sucesso em algumas delas. Essas operações ainda são levadas a cabo no inicio do século XXI.

Karadzic
Durante 1997 e 1998 houveram três tentativas mal sucedidas de prender Karadzic. O SAS as vezes recebia informações de fontes seguras, os dados não podiam ser confirmados para se realizar uma ação bem sucedida. Eles não podiam prender Ratko Mladic porque estava na Sérvia.
Entretanto, seus membros estavam constantemente seguindo Karadzic e podiam definir área de esconderijo. No verão de 1997, os membros do SAS chegaram perto de Karadzic para a primeira vez mas não o prenderam. Em novembro de 2000, a perseguição começou outra vez, numa operação chamda Tango 2. Durante o inverno e a primavera, membros do SAS começaram a operar na parte oriental da república Sérvia, perto da fronteira com Montenegro. Os membros do SAS moveram-se através das vilas e das cidades bósnias disfarçados como coordenadores, jornalistas e homens de negócios. Suas equipes consistiram normalmente em quatro membros. Dois membros operavam geralmente a "parte externa" quando outros dois membros estavam esperando em um hotel. Emitiam informação ao centro do SAS na vila de Ramici, que por sua vez enviava ao centro do SAS em Credenhill, uma antiga base da RAF na Inglaterra. Diante das informações levantadas o SAS preparou um plano para capturar Karadzic em julho de 2001. O KSK alemão pediu para participar especialmente desta caçada. O SAS concordou, mas só permitiu que os homens do KSK participassem como uma equipe de apoio na retaguarda. Operadores da Força Delta também participaram dos preparativos e isto preocupou os homens do SAS, devido ao envolvimento de muitas forças especiais de diferentes origens e porque isto iam de encontro ao forma introspecta de agir do SAS. Além do mais o SAS não gostou de que toda a operação seria executada no setor francês. Mas o alto comando assegurou que nenhuma informação tinha vazado, o que era importante pois o segredo era importante para o sucesso da missão.
De acordo com o plano, três equipes patrulhariam a região a fim encontrar o abrigo de Karadzic. Duas equipes entrariam na Sérvia. Na fronteira pegariam armas, uniformes e equipamentos de comunicação. A terceira equipe passaria por Celebici e por Foca, e se dirigiria para a montanha onde Radovan Karadzic estava se escondendo. Essa equipe seria seguida pelas outras duas equipes, num total de cerca de 20 homens. O comando estimou que poderiam aproximar da vila onde estava Karadzic de forma despercebida, neutralizar as sentinelas e se aproximar da casa marcada como o "objeto".
Antes da ação, concordou-se que um helicóptero estaria esperando para coletar a "rapina" e os membros das equipes. O helicóptero foi postado em um vale a aproximadamente 20 quilômetros. O comando também tinha planos de contingência caso as coisas dessem errado. Era possível que os membros do SAS fossem descobertos ao eliminarem as sentinelas. Conseqüentemente, as forças sérvias poderiam ser alertadas e abrir fogo contra os britânicos. Nesse caso, os membros do SAS abortariam a operação e o helicóptero os resgataria. O comando estimou que cerca de 120 homens, com larga experiência em combate protegiam lealmente Radovan Karadzic.
Uma opção a ação do SAS seria a de helicópteros lançarem substâncias inflamáveis na floresta gerando um grande incêndio que forçaria a Radovan Karadzic e seu grupo ir no sentido, aonde viriam cerca de mil de soldados, tanques e helicópteros da SFOR estariam esperando por eles para prende-los.
Na manhã de sexta-feira, uma das duas equipes entrou na República Sérvia e teve seu primeiro "contato" com homens de Karadzic. Quatro membros da equipe foram feridos no combate. Ao mesmo tempo, uma segunda equipe também se encontrou com homens da segurança de Karadzic e igualmente a primeira equipe sofreu baixas. A operação foi cancelada. A base do SAS na vila de Ramici não acreditou na grande coincidência, e desconfiou que houve vazamento de informações. Aparentemente só os britânicos sabiam os trajetos das equipes, mas alguém poderia ter tido acesso a essas informações ou notado a aproximação das equipes. Quem poderia ser? Iugoslavos, franceses, russos? Quem?
Segundo jornais da Alemanha e da Grã-Bretanha, um capitão do Exército francês, não identificado, teria telefonado para um policial sérvio-bósnio para contar que a operação da Otan começaria na cidade de Foca. "Um oficial francês revelou que a operação era iminente", teria dito o diplomata americano Shaun Byrnes, segundo o jornal Abendblatt, de Hamburgo. O jornal também publicou o que seria a transcrição da conversa telefônica entre o capitão francês e o policial sérvio-bósnio. Reportagens semelhantes apareceram nos jornais britânicos The Times e Daily Mail. Segundo o Times, o diálogo foi monitorado pelo serviço de inteligência britânico. De acordo com o jornal, pelo teor da conversa telefônica, o policial sérvio-bósnio parecia conhecer o oficial francês. O policial teria ficado surpreso e indignado por ter recebido o telefonema pela manhã bem cedo e teria perguntado: "O que você quer? Por que está me ligando?". O capitão teria respondido: "Vocês deveriam prestar atenção em Foca". Nos últimos cem anos, franceses e sérvios foram aliados em diversas oportunidades. Em dezembro, o major do Exército francês Pierre-Henri Bunel foi preso sob acusação de espionar a favor de Belgrado antes do conflito de Kosovo.
Na manhã de segunda-feira, o primeiro helicóptero da SFOR lançou substâncias inflamáveis na floresta e um grande número de tanques estavam se dirigindo para Foca. O fogo foi atribuído ao calor do verão. Mas este plano também na deu certo e Karadzic escapou. Até 2007 Karadzic ainda estava solto.

1997 – Uma pequena equipe avançada da Força Delta é enviada para Lima, capital do Peru, junto com seis homens do SAS britânico, logo após a tomada da residência do Embaixador japonês por terroristas do Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA)Tupac Amaru. A equipe trabalhou assessorando o Governo peruano. O exército peruano libertou os 72 civis que eram mantidos como reféns depois de quatro meses. Uma tropa de elite de cem soldados invadiu a casa e matou todos os 15 terroristas do Tupac Amaru, um refém também morreu na operação de resgate. Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas na ação, sendo sete militares.
1997 – A Força Delta esteve envolvida na localização e morte, de um dos comandantes do Exército de Libertação Nacional-ELN, apontado como responsável pela ligação da guerrilha com o narcotráfico. O rebelde foi morto pela explosão de uma carga de C-4 aplicada em seu telefone celular
1998 – O 1º SFOD-D, o SAS britânico e outras unidades de operações especiais da OTAN são desdobradas para Kosovo em apoio da Operação Allied Force. Essas unidades são usadas atrás da linhas inimigas para colher informações sobre tanques sérvios e outros alvos, e auxiliar no resgate de pilotos abatidos da OTAN. Eles também cooperaram supostamente com o Exército de Libertação de Kosovo (KLA) para monitorar o movimento de tropas sérvias.
1998 - Junho - Funcionários dos EUA reconhecem que seu país e o Reino Unido estão treinando unidades de operações especiais para uma possível missão de captura do presidente sérvio Slobodan Milosevic.
2001/2002
O 1º SFOD-D, os Boinas Verdes, o SEAL TEAM 6, o SAS e o SBS britânico, outras unidades especiais, possivelmente da Rússia, Austrália, Canadá, França e Alemanha são utilizadas na Operação Enduring Freedom (Liberdade Duradoura), no Afeganistão. As forças especiais apoiaram a Aliança do Norte na retomada do país, atacaram ou dirigiram ataques aéreos as posições do Taleban e da Al-Qaeda, e realizaram caçadas aos líderes inimigos, inclusive o mulá Mohamed Omar e Bin Laden.
Vinte e quatro horas depois dos atentados do dia 11, grupos da Força Delta e dos paramilitares da CIA já estavam em território ocupado pela Aliança do Norte, a frente de oposição afegã contra o Taleban. Vários moradores das redondezas de Fort Bragg, na Carolina do Norte, simplesmente desapareceram: eram os membros da Delta que discretamente partiram para as montanhas do Afeganistão. Eles foram guiados por esquadrões de elite russos (fluentes em dari e pashto), que operam na área há muito tempo. Mais tarde, se uniriam a essa primeira remessa outras forças especiais americanas, como os Seals, da Marinha, os Rangers, e as Special Forces (Boinas Verdes).
Em formações de quatro homens, com auxilio de forças locais, avançaram com cuidado em rotas que margeiam picos e vales – travessias de 20 quilômetros podem exigir até uma semana de caminhada. Carregavam vitaminas especiais, mas deviam encontrar a sua própria água e abrigo. Contavam com um mínimo de apoio logístico dos guerrilheiros da Aliança do Norte, a oposição afegã à milícia islâmica Taleban, que controlava o Afeganistão. E se comunicavam entre si por um sistema de rádio embutido no capacete ou através de mensagens escritas em teclados montados em seus pulsos.
Além de operarem como as tropas de elite russas, os operadores da Força Delta também trabalharam com soldados britânicos do SAS e do SBS, na principal missão destas forças no Afeganistão: descobrir o paradeiro do terrorista saudita Osama bin Laden e em caráter bem definido, também de certos comandantes do exército do regime Taliban mulá Mohamed Omar, bem como líderes da Al-Qaeda. É uma tarefa difícil.

Membros da Força Delta compuseram uma das duas unidades envolvidas em uma invasão numa residência que pertencia ao Mullah Omar. De acordo com o Pentágono, o nível da resistência a essa operação era mínimo. O Mullah não estava no local mas alguns papéis e discos do computador foram apreendidos na invasão. Críticos alegaram mais tarde que a segunda unidade era desnecessária, reivindicando a força era muito grande. Em conseqüência, dizem, os afegãos foram alertados cedo. Os operadores Delta quiseram um método mais discreto de inserção, mas o Comando da operação negou e optou para um assalto combinado com tropas Rangers. Os guerrilheiros do Taliban armaram uma emboscada quando as equipes americanas estavam se extraindo e diversos operadores Delta foram severamente feridos.
Afeganistão 2002-2003...
Em 2002, em conseqüência dos ataques de 11 de setembro de 2001, o secretário da Defesa dos EUA deu uma missão prioritária às forças especiais: a caça de objetivos de valor elevado, dentre os líderes da Al Qaeda e do governo iraquiano. Nas Task Forces instauradas para estas missões, a Força Delta, apoiada pela ISA, teve participação importante.

Varias Forças Tarefas de unidades de Forças Especiais foram formadas no conflito do Afeganistão por forças da Coalizão. Uma das principais era a Task Force Sword. A TF Sword/ TF 11 era um Joint Special Operations Command - JSOC denominada Força "Hunter-killer'', algo como caçador assassino, e sua missão era capturar ou matar a liderança sênio ou alvos de alto valor - "high-value targets" (HVTs) da Al-Qaeda e do Talibã.

Sargento do COMBAT APPLICATIONS GROUP (leia-se Força Delta) no Afeganistão. ele é parte da TF Sword/Task Force 11, em ação no período de 2001 e 2002. Ele Está armado com. Este operador usa uma mistura de roupas civis e militares, com Crye Multicam. Ele usa bandeiras dos EUA nos dois ombros. Seu capacete MICH (Modular/Integrated Comunications Helmet) está com camuflagem de deserto, com cortes para facilitar o uso de headsets tipo Peltor, onde está conectado o radio tático MBI. Suas botas são do modelo Salomon Expert Mid Lightweight Hiking. Ele usa um colete Paraclete RAV com vários bolsos. Está armado com uma pistola 1911 .45 ACP e uma M4A1com lente optica EOTech 551e um AN/PEO-2 montado em cima do cano.

A Sword foi estruturada ao redor de um componente de dois esquadrões da Unidade de Missão Especial (SMU-Special Mission Unit) formada por operadores do Grupo de Aplicações de Combate (CAG-Combat Applications Group, leia-se Força Delta) e do Grupo Naval Especial de Desenvolvimento de Guerra (DEVGRU), apoiados por equipes de segurança dos US Rangers, pelo especialistas em inteligência da Grey Fox, NSA e CIA. Durante a Operação Enduring Freedom o CAG ficou conhecido por Task Force Green, os Rangers trabalhando em apoio a Sword por TF Red, o DEVGRU TF Blue, a Grey Fox por TF Orange, e o 160th SOAR conhecido por TF Brown. A Coalizão de Forças de Operações Especiais as vezes anexava a Sword forças especiais britânicas para missões específicas, particularmente tropas do SBS.
Em 2002, a Força Delta, ao lado do DEVGRU e da ISA, sob o codinome de Gray Fox, lutou nas montanhas do Afeganistão. As comunicações inimigas eram interceptadas pelos operativos da Gray Fox e repassadas para as equipes de observações das unidades das forças especiais. Seus esforços podem ter conservado muitas vidas da divisões americanas que lutaram em Takur Ghar.
As operações de caça aos líderes da Al-Qaeda e do Taliban continuam...Segundo informações é possível quer a responsabilidade da caçada dos líderes da Al-Qaeda e do Taliban seja passada para outras "pessoas", leia-se: forças especiais de outros países ou até mesmo para PMC-Private Military Companies (companhias militares privadas).
Iraque 2003...
Mais informações vieram a publico depois de anos de segredo sobre as ações da Força Delta na período da invasão do Iraque. Hoje se sabe que oficialmente em março de 2003, os homens do Esquadrão C do 1º SFOD-Delta cruzaram a fronteira vindos de Ar'ar no oeste da Arábia Saudita em cerca de 15 Pinzgauer 6x6 special operations vehicles (SO) e vários NSYs armados.
Acompanhando o esquadrão de operadores Delta foram homens da Special Tactics CCTs, uma equipe de inteligência, várias equipes K-9 e um par de americanos-iraquianos servindo como interpretes. a Força Delta foi incumbida de conduzir a seleção de alvos de alta prioridade, onde pudessem existir armas instalações de armas química, próximo ao complexo da barragem de Haditha. Ao longo do caminho, a Força Delta recebeu o suporte de ODAs do 5º Grupo de Forças Especiais do US Army e de outras forças especiais da Coalizão em Ar Rutba e na tomada do aeródromo de H-3.
No dia 23 de março de 2003 uma JSOC, formada por operadores da Força Delta e/ou DEVGRU, e Rangers foi transportada por helicópteros do 160º SOAR, com a missão de assaltar um local suspeito de armazenar armas químicas em Al Qadisiyah, uma cidade remota no iraquiano deserto.

A força de assalto era composta de:
2 helicópteros MH-6 Little Bird, transportando snipers da Delta Force.
2 helicópteros AH-6 Little Bird gunships
4
helicópteros MH-60K 'Kilo' Black Hawks, transportando Rangers
2
helicópteros MH-60L DAP Black Hawk gunships
2
helicópteros MH-47 Chinooks, transportando a força de assalto da JSOC
2 helicópteros MH-47 Chinooks, transportando uma força de reserva

Os primeiros elementos da força chegaram em cima do objetivo por volta da meia-noite - 2 MH-6s com os seus passageiros da JSOC fizeram uma varredura no solo, procurando alguma resistência do exército iraquiano. Em seu apoio, bem atrás deles estavam 2 AH-6 gunships, armados com miniguns e foguetes. Eles não encontraram nada.

Logo depois chegaram os MH-60K, que desembarcaram os Rangers em posições pré-definidas. Os Rangers proveram fogo de apoio para a Força Delta/DEVGRU, que desembarcou logo após e passou a vasculhar a posição inimiga. Os Rangers atacaram os prédios adjacentes ao objetivo e em seu apoio, um AH-6 disparou foguetes contra posições inimigas.

Como os AH-6 e os snipers transportados pelos MH-6K suprimiram qualquer hostilidade no chão, uma força composta por Deltas/DEVGRUs chegou nos MH-47s, que pousaram em uma rápida sucessão perto do alvo designado. Os operadores da JSOC começaram a limpar os edifícios do complexo designado, metodicamente, vasculhando laboratórios, escritórios e instalações de armazenamento, enquanto procurando sinais de aramas de destruição em massa e coletavam inteligência.

A força de assalto tinha sofrido só 2 feridos durante a inserção; um Rangers que tinha se machucado em seu MH-60K e um Nightstalker a bordo de um Chinook que inseriu a força Delta/DEVGRU e que tinha sido baleado na mandíbula. Ambos foram levados para uma posição segura no deserto onde eles foram tratados por uma equipe médica instalada a bordo de um C130 especialmente equipado. Esta posição também serviu como um ponto de reunião para os Kilos e Chinooks, que esperaram até que eles foram acionados de volta à área designada para extrair os seus "clientes".

Os iraquianos tentaram atacar os americanos, mas a ação integrada do poder de fogo dos Rangers no solo e dos dois MH-60L DAP no ar, mantiveram a força hostil a distância, dando a força dos Deltas/DEVGRUs o tempo que eles precisaram para completar sua varredura. Com a missão completada no chão, foram chamados os Chinooks para extração. Assim que os Deltas/DEVGRUs foram retirados, os 4 MH-60Ks entraram e extrairam os Rangers , que não pasaram mais de 45 minutos em terra. Dentro de minutos, todos estavam em território amigo, escoltados pelos gunships. Precisamente o que foi achado dentro dos prédios não foi declarado oficialmente.
No 24 de Março, Rangers do 3º Batalhão conduziram um salto de combate contra o aeródromo H-1, para garantir as operações na zona oeste. A base foi então utilizada como plataforma de lançamento de operações especiais. Segundo algumas fontes militares o deserto ocidental do Iraque se transformou no "playground das forças especiais".
Durante várias noites, operadores conduziram através das linhas iraquianas em torno da barragem de Haditha, com seus quadriciclos ATVs "stealth", para marcarem alvos para os ataques aéreos da Coalizão. Esses ataques destruíram um grande número de veículos blindados e sistema de defesa antiaérea. As missões de reconhecimento em torno da barragem indicaram que uma força maior era necessária para capturar aquele objetivo. Assim um segundo esquadrão da Força Delta foi enviado de Fort Bragg, juntamente com um Batalhão dos US Rangers e a Companhia C do 2/70º Blindado equipada com tanques Abrams M1A1. Os tanques foram trazidos de Tallil para H-1 em aviões transportes C-17 e de lá foram para Grizzly, um local estabelecido pela Força Delta no deserto entre a barragem e Tikrit, que servia de posto de suporte para a missão. O esquadrão Delta adicional voou diretamente dos EUA para Grizzly.
A noite de 1º de abril viu o esquadrão Delta e 3º Batalhão dos Rangers realizar um assalto terrestre com veículos Pinzgauers e GMVs contra o o complexo da barragem de Haditha. Apoiados por um par de AH-6Ms, eles tomaram os principais edifícios administrativos com pouca oposição inicial. Logo após de madrugada um sniper dos Rangers eliminou três iraquianos com RPG do lado Oeste da barragem, e Rangers no lado oriental engajaram um caminhão transportando infantaria, o que levou a uma hora de duração contacto.
No lado sul da barragem um pelotão Ranger recebeu a missão de tomar a estação de força, enquanto posições de bloqueio eram instaladas na estrada principal que levava ao complexo de Haditha. Esses bloqueios ficaram sob fogo de morteiros, mas helicópteros AH-6 silenciaram as posições de morteiros com suas metralhadoras de múltiplos canos. Quando outra posição de morteiro foi acionada pelo inimigo, foi imediatamente eliminada por uma equipe dos Rangers armada com Javelin.
Por cinco dias após a tomada da barragem de Haditha as forças iraquianas continuaram a atacar os Rangers. Os ataques consistiam principalmente de fogo artilharia e de morteiros, mas houve vários assaltos de infantaria. Três Rangers foram mortos por um suicida em um carro bomba no dia 3 de abril. O carro era conduzido por uma mulher grávida que pediu água aos Rangers, pouco depois o terrorista dentro do carro detonou a bomba, matando todos dentro do carro e três Rangers.
Um observador avançado iraquiano se aproximou da barragem em uma caiaque, que foi afundado como fogo de .50 e o iraquiano capturado com mapas e esboços das posições dos Rangers.
Outro, problema mais sério ocorreu quando um disparo de artilharia atingiu um transformador, desligando a eletricidade na barragem. Pouco depois que o transformador foi reparado se descobriu que apenas uma das cinco turbinas na barragem estava operando, e que a barragem estava começando a vazar. Um ex-engenheiro das Forças Especiais, servindo agora com os Assuntos Civis chegou em um CH-47E e auxiliado por iraquianos civis, conseguiu solucionar o problema de ruptura da barragem. Ironicamente os iraquianos aparentemente não planejavam inundar região, mas a ação dos americanos evitou um desastre não intencional.
Fuzil automático MK18 Mod 0 / M4A1 usado pela Força Delta
Os Delta entregaram aos Rangers em 1ª abril o controle do local e se dirigiram para o norte para realizar emboscadas ao longo da estrada ao norte de Tikrit, onde estava forças iraquianas e tentar capturar altos funcionários e comandantes militares iraquianos que tentassem escapar para a Síria. Os Deltas travaram contato com meia duzia de fedeyeen perto de Tikrit em 2 de Abril, onde dois operadores Delta ficaram feridos, um seriamente. Imediatamente o Esquadrão C solicitou uma evacuação médica (CASEVAC) urgente e um suporte aéreo aproximado, visto que forças iraquianas de tamanho de uma companhia estavam se aproximando dos americanos.

Dois MH-60Ks e dois MH-60L DAPs do 1/160th SOAR foram acionados imediatamente e chegaram a posição onde estavam os Deltas em 90 minutos. As aeronaves DAPs engajaram alvos inimigos em terra, permitindo que os Deltas levassem seus feridos para uma LZ onde os MH-60K puderam pousar. Um dos operadores tinha morrido devido a perda de sangue. Ele foi colocado na aeronave envolto em uma bandeira. Os MH-60 voltaram a toda velocidade para sua base sendo escoltados por um par de aviões A-10.
Os DAPs permaneceu no local e destruíram um caminhão que transportava uma equipe de morteiros e tropas de infantaria. Os Deltas eliminaram o fogo de armas de pequeno porte que estava sendo direcionado contras os DAPs. Outro par de A-10 chegou ao local e foram guiados para seus objetivos pelos DAPs. Uma bomba de 500 libras lançou fragmentos a 20m da posição dos Deltas, matando uma grande quantidade de tropas inimigas em uma ravina. Os DAPs entregaram aos A-10 a cobertura sobre os Deltas e se preparam para voar em direção ao Norte. Com pouco combustível eles avistaram a frente no terreno várias posições de morteiro e tropas de infantaria que rapidamente se tornaram alvo de seus canhões de 30 mm e suas miniguns. Depois do ataque os DAPs voltaram para H-1 voando baixo e com pouquíssimo combustível.
A partir de Grizzly, os Deltas montaram operações para interditar avenidas de evacuação para altas dirigentes do partido Baath Rodovia 1 (as Rodovias 2 e 4, através do deserto ocidental foram asseguradas pelas equipes do SAS britânico e australiano). Em 9 de Abril, uma equipe conjunta capturou outro aeródromo perto Tikril. Durante a noite um ataque M1A1 caiu em um buraco de 12m de profundidade, ferindo o carregador. O Abrams foi mais tarde destruída por dois tiros de 120mm de um outro Abram, uma vez que foi considerado como não recuperável. Em meados de Abril, a Força Delta se mudou para Bagdá e os tanques Abrams devolvidos para sua unidade de origem.
Pós-invasão Iraque
No pós-invasão unidades especiais britânicas operaram completamente integradas com as forças especiais dos EUA.
Força Tarefa 145
A TF 145 foi formada em 2003 e tinha a tarefa de capturar ou matar Saddam Hussein e seus 55 auxiliares diretos, estampadas em cartas de baralho. O Esquadrão C da Força Delta capturou Saddam Hussein em dezembro de 2003. Após essa captura, os principais esforços da TF 145 foi o de capturar ou matar Zarqawi, que representava a principal ameaça à estabilidade no Iraque. Enquanto o combate aos insurretos e a reconstrução do Iraque continuava, a TF 145 cresceu e passou por diversas mudanças. As TF 121 e a TF 626 foram suas precedentes.
No Iraque a TF 145 foi dividida em quatro grupos:
Task Force West: Organizada em torno do SEAL Team 6 (DEVGRU) com suporte dos US Rangers. Está estruturada de forma similar a TF Center, na medida em que tem uma Companhia dos Us Army Rangers e baseia-se em torno de uma unidade do tamanho de batalhão de ação direta que pode, em qualquer momento ser um esquadrão Delta Force ou do Naval Warfare Development Group (conhecido também como SEAL Team 6). Parece que essas unidades rodar a cada três a quatro meses. TF West é responsável pelas operações em Anbar, onde é conhecida por ter sido ativa em vários momentos em Fallujah, Qaim, Husayba, e Ramadi. É provável que TF West basei-se, em Camp Asad ou Taqaddum Camp.
Task Force Center: Organizada em torno da Força Delta com suporte dos US Rangers. Localizada na sede da TF 145 em Balad, mas também poderia ser baseada em Camp Liberty, uma vez que é responsável pela região Bagdá. TF Center baseia-se em torno de uma força ação direta: os três esquadrões da Força Delta e o SEAL Team 6 participam de um rodízio para esta posição. Também é apoiada por uma Companhia do 75º Regimento Range e elementos do 160 SOAR.
Task Force North: Organizada em torno do Batalhão dos US Rangers, combinada com um pequeno elemento da Força Delta. Está organizada de maneira diferente: é baseada em torno de um batalhão completo dos Rangers (a posição gira entre os três batalhões), com uma Companhia da Delta Force agindo em seu apoio. É possível que a TF North esteja baseada em qualquer lugar entre Marez FOB em Mosul e COB Speicher perto de Tikrit.
Task Force Black: Organizada em torno do 22 SAS (Esquadrão Sabre), suportado por tropas pára-quedistas do SFSG. Baseada na área Basra, TF Black (que é apoiada pelo Regimento de Pára-quedistas britânicos da Task Force Red, uma organização separada) é baseado em torno de um esquadrão do 22 SAS, com unidades integradas dos Royal Marines e do Special Boat Service. ainda existem elementos de apoio na área de inteligência e transporte aéreo. A TF Black é responsável pela região sul do país, mas tem participado em operações na área Bagdá no combate a homens-bomba e seqüestradores. A Operação Marlborough, em Julho de 2005, quando o SAS matou três insurgentes suicidas, também foi realizado por esta unidade na capital iraquiana.
O refúgio de Zarqawi foi descoberto 15 dias antes do ataque mortal do dia 8 de junho de 2006. Foram várias as fontes utilizadas pela Força-Tarefa (Task Force) 145, nesta operação formada por americanos, ingleses e membros do serviço secreto jordaniano. Uma pequena equipe da força Delta talvez uma meia dúzia de operadores, juntamente com um punhado de pessoal de segurança iraquianos, vigiaram a casa até confirmar que a al-Zarqawi e Sheik Abdul-Rahman, o seu conselheiro, estavão lá dentro.
Por exemplo, no mês de maio, os agentes da Jordânia (um dos melhores serviços secretos do mundo) capturaram, no seu país, Khalaf al Karbuli. Karbuli era um dos encarregados, à distância, da análise do quadro voltado à proteção de Zarqawi. Por outro lado, a Task Force 145 se aproveitou da chamada Lei da Vendetta (Vingança). Pela tradição tribal, a morte de um xeque de clã implica em represália de sangue. No particular, Zarqawi liquidou mais de dez xeques de clãs regionais.
No campo da contra-informação, os serviços secretos norte-americanos, de maneira eficientíssima, trabalharam para difundir a imagem de Zarqawi como o protagonista da luta de resistência e da jihad (guerra santa). O vídeo exibido, encontrado em abril, mostrou o protagonismo de Zarqawi, e o mito do chefe único levou à reprovação por parte de lideranças sunitas, que estão em desvantagem em face dos xiitas. Fora tudo isso, o líder espiritual de Zarqawi -- o emir Kudeis al Juburi --, estava sendo seguido havia 6 semanas. Ele acabou morto na habitação que servia de refúgio a Zarqawi. Também pesou o prêmio de US$ 25 milhões: na terça e quarta-feira (dias 6 e 7 de junho) surgiu a delação de que Zarqawi participaria, no seu local de refúgio, de uma reunião.
Depois do êxito do ataque aéreo com caças F-16 usando bombas GBU-12 A 500-lb (de 250 kg), verificou-se que Zarqawi estava em companhia de uma mulher, uma criança, do líder espiritual Juburi e dois seguranças. Apenas parte do corpo de Zarqawi foi mostrada, depois de recolhidos os pedaços. Ele foi reconhecido prontamente devido a uma particular tatuagem e velhas cicatrizes de ferimentos experimentados no Afeganistão. No lugar do "príncipe da Al Qaeda no Iraque" assumiu o egípcio Abul Masri, que era seu lugar-tenente.
A divulgação da foto de Zarqawi morto foi uma maneira pensada (pelos serviços de inteligência dos EUA, Jordânia e Inglaterra) de mostrar aos terroristas fundamentalistas (incluído a Al Qaeda) que o 'ocidente' também sabe impactar (os terroristas exibiram filmes de decapitações e atentados espetaculares). Em síntese, é o impacto da chamada guerra psicológica, usada para abater o moral do adversário. Dizem que ele foi capturado com vida, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo informações a última visão que teve foi de um soldado americano das forças especiais, o que muito alegrou as autoridades dos EUA.

A Task Force 145 foi renomeada para Task Force 88 e é chefiada pelo comandante da Força Delta. Quando operam no solo, as tropas das forças especiais dos EUA e da Grã-Bretanha utilizam cores para identificar uns aos outros. A Força Delta é Task Force Green - porque é principal unidade de operações especiais dos EUA; Seal Team Six é conhecida como Task Force Blue - da Marinha - e o 22 SAS como Task Force Black, que decorre de sua famosa perícia contraterroristas. Uma unidade secreta dos EUA especialista em inteligência é conhecida como Task Force Orange.
Em 04 abril de 2004, um grupo de trabalhadores estrangeiros foi seqüestrado nas ruas de Bagdá por criminosos iraquianos. Um dos reféns, o italiano Fabrizio Quattrocchi, foi executado não muito depois disso. Os restantes dos reféns foram Salvatore Stefio, Umberto Cupertino e Maurizio Agliana da Itália, e Jerzy Kos, da Polônia. Kos era representante no Iraque da construtora polonesa Jedynka, que erguia casas em Bagdá e os italianos trabalhavam para uma empresa americana de segurança.
Quando as forças de inteligência da Coalizão recebeu informações confiáveis sobre onde os trabalhadores estavam detidos, um ousado plano de resgate foi posto em execução. Em 8 junho, os operadores de um esquadrão misto da Delta Force dos US Navy SEALs, embarcaram em helicópteros MH-60K e MH-6J do 160th Special Operations Aviation Regiment - SOAR.
Voando baixo sobre a periferia de Bagdá e rodovias, os MH-60k se aproximaram do seu objeto, um prédio perto de Ramadi. O prédio estava sob intensa vigilância da inteligência, que confirmou a presença dos reféns lá dentro. Esta informação veio através dos poloneses e seus contatos. a inteligência foi reforçada por operações de SIGINT que monitorava os celulares dos seqüestradores. Acreditasse que a ISA tenha cooperado com as ações de SIGINT.
A força de resgate era formada por quatro helicópteros MH-60K (Prince 61-4 operadores; Prince 62 - 8 operadores; Prince 63 - 7 operadores; e Prince 64 - 8 operadores) e quatro Litke Bird MH-6J (Granite 71, 72, 73 e 74, cada um com três operadores).
Os MH-6J/AH-6J são as versões para operações especiais do OH-6, usado desde a década de 1960. São o resultado do programa MELB (Mission-Enhanced Little Bird) que transformou um projeto de mais de quarenta anos no principal diferencial do SOAR. O MH-6J é a variante de transporte e carrega, além dos dois pilotos, outros quatro soldados. Estes são transportados em duas pranchas, fixadas nas laterais da aeronave, diminuindo em muito o tempo do desembarque. É equipamento também com um dispositivo para a corda do Fast Rope. O AH-6J é a variante de ataque e dispõe de FLIR e carrega diversos tipos de armamento. A configuração mais comum são dois casulos de foguetes de 70 mm e duas metralhadoras Minigun 7,62 mm. O AH-6J e o MH-6J são a mesma aeronave, podendo trocar entre si o armamento e as pranchas de transporte.
O MH-60K é usado para operações especiais e pode carregar mais de 12 soldados plenamente armados, além da tripulação de quatro pessoas. Os assentos da tripulação são blindados. O MH-60K é uma variante altamente modificada do Black Hawk UH-60, que inclui a sonda de reabastecimento, equipamento de navegação melhorados e o radar para vôo de contorno sobre o terreno.
Os MH-60Ks pousaram rapidamente e próximo ao prédio, permitindo aos operadores Delta saírem rápido para o resgate dos 4 reféns. Segundos depois de chegarem ao solo os operadores já estavam dentro do prédio, iniciando o processo de limpeza dos cômodos. Os seqüestradores foram apanhados completamente de surpresa e não ofereceram resistência e foram rapidamente dominados. Os perplexos reféns foram encontrados amarrados e cobertos de poeira em uma das salas. A operação tinha sido um sucesso total, devido tanto ao meticuloso trabalho feito pelas diversas agências de inteligência como também pelo trabalho da Força Delta e dos Night Stalkers. O tempo do resgate: desde o pouso até chegar aos reféns passaram-se apenas 17 segundos e 8 cêntimos.
Quando foi recebido no aeroporto de Varsóvia por sua esposa e amigos, Jerzy Kos, ainda pálido falou sobre o seu resgate: "Toda a operação durou dois ou três minutos. Ouvimos o barulho dos helicópteros que aterrissaram na parte externa e depois a explosão que fez saltar pelos ares a porta metálica do local em que estávamos", disse. "Os italianos e eu nos agachamos cada um em seu canto, deixando de prestar atenção nos guardas armados, tudo em meio a uma nuvem de poeira que invadiu o quarto", continuou. "Abri um olho, vi soldados com uniforme americano e ouvi: 'don't worry, we're Americans' ('não se preocupem, somos americanos')", lembrou Kos. "Não esquecerei disto até o meu último dia de vida", acrescentou, com a voz embargada. "Depois, os soldados nos levaram pela mão e nos fizeram correr até o helicóptero, que decolou imediatamente", explicou, mostrando aos jornalistas uma medalha com as cores da bandeira americana que os soldados deram de presente aos reféns libertados. "Tentavam nos acalmar a todo momento porque não acreditávamos na nossa libertação", contou.
Em novembro de 2005 um grupo terrorista iraquiano conhecido por Brigada das Espadas de Justiça seqüestraram o britânico Norman Kember, os canadenses James Loney e Harmeet Sooden e o norte-americano Tom Fox. em 8 de março de 2006 os terroristas mostraram um vídeo com a execução de Fox.

Segundo informações, após o rapto e assassinato dos trabalhadores britânicos Ken Bigley e Margaret Hassan, em 2005, as forças tarefas das operações especiais da Coalizão, que caçavam líderes do antigo governo, foram encarregadas de também darem combate a esses seqüestradores. Assim uma grande rede de inteligência foi montada para construir uma imagem dessas atividades terroristas.
Quando foi recebida inteligência específica sobre o paradeiro dos três pacifistas, um plano foi colocado em movimento. As 08:00h de 23 de março de 2006, 3 horas após a primeira entrada de dados na rede de inteligência, uma missão de resgate estava em execução. Seu alvo era uma casa em um subúrbio de Bagdá. As forças de resgate se aproximaram da área usando taxis e pick-ups e caminhões civis. Dentro dos veículos estavam a elite das operações especiais de vários países: 22 SAS e SFSG (britânicos), JTF2 (canadenses) e Força Delta e SEAL Team Six (americanos)

Com o helicóptero armados circulando acima das suas cabeças, as tropas do SFSG tropas se posicionaram e criaram um perímetro de segurança. ao passo que os elementos de resgate, chefiados pelo SAS, invadiram o
edifício alvo. No interior, eles descobriram os 3 ocidentais. Não havia nenhum sinal de seus raptores. Não tinha sido disparado nenhum tiro durante a operação.
Mais de 3.500 insurgentes foram "tirados das ruas de Bagdá" por forças especiais americanas e britânicas em uma série de audaciosas "Black Ops" no período de 18 meses entre 2006-2008. Entende-se que, embora a maioria dos terroristas foram capturados, várias centenas, principalmente os membros da Al-Qaeda no Iraque foram mortos pelo 22 SAS pelos americanos da Força Delta e SEAL Team Six.
Os primeiros alvos estavam envolvidos com a onda de atentados que ceifavam mais de 3.000 vidas por mês em Bagdá no auge da campanha terrorista em 2006. Utilizando informações recolhidas a partir de espiões e informantes, os aliados quase quebraram o esquema logístico da retaguarda da rede terrorista e reduziu os ataques suicidas em Bagdá de 150 por mês para apenas dois por mês. Mas o sucesso da missão teve um alto preço, muitos operadores das forças especiais foram mortos, um número maior ficaram feridos. A Força Delta sofreu na região cerca de 20% de baixas. As baixas entre o SAS e a Força Delta são bem equivalentes em 2006. O SAS doou as viúvas e órfãos de operadores da Força Delta cerca de 10.000 libras.
A força Delta e a CIA na Invasão do Iraque
Os EUA enviaram sua primeiras unidades da Força Delta e dos paramilitares da CIA (os homens desta divisão da CIA são de diversas nacionalidades, segundo fontes dos serviços de inteligência) para operar no Iraque em junho de 2002. Entre o final de 2002 e início de 2003 pequenas unidades da Força Delta em conjunto com forças paramilitares adicionais da CIA foram enviadas para o Iraque para preparar a invasão das tropas da Coalizão lideradas pelos EUA, estabelecer ligações com iraquianos ao longo do país, incluindo Bagdá, bem como capturar ou matar Saddam Hussein, seus filhos Qusai e Uday e cerca de uma dúzia de líderes militares e políticos.Os operadores tinham cabelos longos e barbas.
Esses operadores se esgueiraram para sabotar comunicações, destruir postos de observação e se posicionar para evitar o que os EUA mais temiam - movimentações do comando iraquiano para usar armas químicas ou biológicas, atacar Israel com mísseis Scud ou destruir os campos de petróleo do país.
O pessoal da CIA e da Força Delta ficaram a principio baseados no Kuwait, Jordânia, Arábia Saudita e Norte do Iraque e foram acionados bem antes do início da ofensiva americana em 20 de março de 2003. Apesar de publicamente o governo dos EUA expressar na época o seu desejo de que Saddam fosse para o exílio ou se entregasse, os homens da Delta e da CIA na verdade treinaram duramente, por vários meses, para matá-lo.
Essas unidades operaram em Bagdá clandestinamente pouco antes dos ataques começarem. Elas foram introduzidas (por helicópteros BlackHawk ou lançadas de pára-quedas por aviões C-130) próximo a Bagdá, vindas do Norte do Iraque ou talvez da Jordânia. Eles estavam munidas de equipamentos de visão noturna e retratos high-tech de seus alvos.
Estava previsto no início do conflito que a Força Delta e a CIA indicassem os locais onde Saddam se encontrava para os aviões da Coalizão realizassem ataques cirúrgicos. Se ele tentasse fugir em um comboio, os comandos também poderiam designar este alvos para os aviões aliados ou para os UAV Predators. Se necessário, os homens da Força Delta, até mesmo entrariam nos palácios presidenciais para cumprir a sua missão. A cidade natal de Saddam, Tikrit, também estava sendo vigiada.
E eles quase que cumpriram a sua missão antes da guerra ter início. A Força Delta conseguiu grampear linhas telefônicas subterrâneas de Bagdá usadas por Saddam e a CIA descobriu de forma segura onde o presidente Saddam Hussein e outros importantes integrantes da liderança iraquiana estavam passando a noite. Eles estavam em um complexo no sul de Bagdá, chamado Dora Farm. Na verdade a CIA tinha conseguiu recrutar um oficial sênior iraquiano capaz de conhecer a maior vulnerabilidade de Saddam: onde ele dorme em cada noite. Os EUA decidiram realizar o que eles chamaram de "ataque de decapitação" na noite do dia 24, um dia antes do início previsto para começar a guerra.
Os americanos descobriram que Saddam, de acordo com a CIA, estava escondido num bunker especialmente reforçado, construído por engenheiros alemães ou iugoslavos. Os mísseis de cruzeiro, com suas ogivas e explosivos, não eram poderosos o suficiente para penetrar o aço e o concreto. Apenas aviões carregando MK-84, bombas de quase uma tonelada, poderiam fazer o trabalho. Mas a defesa antiaérea de Bagdá era robusta, com incontáveis nichos de mísseis terra-ar. O arsenal americano incluía aviões invisíveis que, na maioria das noites, poderiam voar sem ser detectados por radares iraquianos. Mas sobre Bagdá, naquela noite, a lua era cheia. Seria possível enxergar a silhueta dos aviões no céu noturno. Enviar aviões de guerra sem primeiro destruir as baterias antiaéreas de Saddam seria uma missão suicida. Mas não havia tempo para organizar e executar o tipo de ação necessária para destruir essas baterias.
No Comando Central, em Doha, Catar, o general Tommy Franks disse ao presidente que ele tinha até a 19h15 - portanto, 3h15 em Bagdá - para dar a ordem de ataque. As bombas cairiam em Bagdá às 6h07. Franks ordenou que dois F-117, cada um carregando duas bombas de 900 quilos, decolassem de suas bases no Catar, cerca de 1.100 quilômetros de Bagdá. Eles teriam de voar em direção ao Iraque, mas teriam de aguardar uma ordem para entrar no espaço aéreo do país. Em oito navios americanos no Golfo Pérsico as coordenadas do lugar em que Saddam dormia foram programadas em 40 mísseis, que terminariam o serviço e, como era esperado, matariam os sobreviventes. Às 19h12, em Washington, o presidente Bush ordenou o ataque. Suas bombas caíram sobre a residência às 21h30 (5h30 em Bagdá). O espião da CIA, que estava em algum lugar longe do bunker, contou que Saddam estava dentro dele. Mas na verdade ninguém da alta cúpula iraquiana foi morto neste ataque e a guerra teve início.
Após a queda do regime a Força Delta e a CIA receberam um maior apoio das tropas americanas (Exército e Marines) que puderam auxiliar na caçada a 55 dos homens mais procurados do regime de Saddam. Cada um dele foi batizado com o nome de uma das cartas do baralho. Saddam é claro era o número 1 (às de espadas). Seus filhos Qusay e Uday eram respectivamente os nº2 (ás de paus) e nº 3 (às de copas) da lista.
Aos poucos, com o passar das semanas, várias "cartas" foram sendo capturadas ou mortas, culminando com o ataque a uma casa onde estavam os filhos de Saddam, Uday e Qusay, em Musul. Foi neste ataque surgiu para o mundo uma unidade que os americanos faziam o possível para manter longe do foco das noticias: a TASK FORCE 20 - (Força Tarefa 20).
Força Multinacional no Iraque, confirmou que matou um alto funcionário da inteligência al-Qaeda no Iraque da rede, em Diyala. Arkan Khalaf Khudayyir, also known as Karrar, was killed during a raid by “Coalition forces” in Khan Bani Sa’ad on February 17. Arkan Khalaf Khudayyir, também conhecido como Karrar, foi morto durante uma incursão pela "Coligação forças" em Khan Bani Sa'ad o dia 17 Fevereiro.
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A I MEF compreendia a Task Force Tarawa da 2 Marine Divisão, a 1 Marine Division e a Primeira UK Divisão, 32 MAW e 1 Force Service Support Group. A TF Tarawa e as forças britânicas tomariam Basra e depois a MEU continuaria até Bagdá. Próximo a Bagdá havia duas Divisões da Guarda Republicana como defesa aproximada.
Inicialmente a 1 Marine Division tomaria os campos de petróleo no sul e depois simularia ir para Bagdá seguindo a rota tradicional do rio Tigre até Bagdá e fixando as tropas iraquianas no local. A 1a Marine Division então subitamente viraria para o leste, desviando das cinco Divisões ao norte de Basra. Depois destruiria uma das duas Divisões da Guarda Republicana e evitando 5 Divisões no caminho. Para engajar avanço iraquiano teriam que sair das defesas e se mover onde seriam alvos fáceis para a aviação, artilharia e blindados. O objetivo era enfrentar o terreno e não o inimigo. A 1 Marine Division avançaria contra oito Divisões tentando destruir três e manobrar sobre cinco. Inicialmente os RCT avançariam separados e em duas semanas atuariam juntos a menos de 150 km de Bagdá como uma Divisão única. O principio era a velocidade. Evitariam cidades e sem pausa.
A MEF em três regimentos RCT (Regimental Combat Team) ou o RCT-1, RCT-5 e RCT-7. Cada RCT era composto por por três batalhões de fuzileiros reforçados por um Batalhão blindados leve de reconhecimento (LAV)c, Batalhão de blindados, batalhão de artilharia, Companhia de engenharia e um ou dois batalhão de AMTRAC. No total eram 22 mil tropas com 8 mil veículos. Por dia precisavam de 40 a 65 mil refeições, 35 mil galões de água, e os 8 mil veículos gastariam 200 mil galões de combustível.
A MEF avançava pelas Rodovias 1 e 7 ficando a oeste de seis Divisões regulares entrincheiradas no norte de Basra. Depois cruzariam o Rio Tigre e avançariam para o norte na Rodovia 6. O sucesso dependia em manter as seis Divisões no lugar que seriam atacadas pelo ar continuamente.
A fronteira do Kuwait do Iraque era protegida com duas pilhas de areia em toda a fronteira, seguida de um campo minado de uma milha de largura. Toda a fronteira podia ser vigiada pela colina Safwan onde havia um posto de observação e escuta de rádio iraquiano. O local podia ver toda a invasão do USMC. A colina tinha apenas 90 metros de altura, mas no deserto parecia uma montanha. Foi atacada intensamente e a ordem era diminuir o tamanho da colina.
O ataque aéreo ao local destruiria prédios e depois seria tomado pela equipe UM do Force Recon de helicópteros poucos minutos depois para matar quem sobrevivesse. As aeronaves usadas no ataque continuariam voando no local para supressão com canhão. Um Tenente Coronel seria o comandante de missão em um UH-1N Huey. O tempo sobre o alvo dos F/A-18D com três JDAM cada seria 18:30h, mas atrasou para 18:45h. Os cinco jatos conseguiram disparar 14 das 15 JDAM. O FLIR gravou as imagens incluindo as que falharam. Eram dois alvos em cada lado da colina. Um par continuou sobrevoando para suprimir, mas não foi necessário. Gravaram as imagens dos Cobra atacando uma pick-up que tentou fugir do local. A inserção de helicóptero foi cancelada devido ao mau tempo e novamente cancelado na manha seguinte. Os Force Recon foram por terra e o local já estava vazio.
O 1 batalhão, do 7 Regimento (1/7) tinha como missão tomar a estação de bombeamento de petróleo de Ar Rumaylah. Temiam que incendiassem o local ou espalhasse petróleo no Golfo Pérsico. Era a missão do dia D dos USMC. Eram vários sites para serem tomados. Um era tão importante que foi chamado de "jóia da coroa". A estação de Az Zubayr gerava US$ 40 milhões por dia em óleo de onde vinha mais de 300 poços. A pressão dos poços era tanta que podiam jogar sozinhos e inundar o Golfo.
O 1/7 treinou antes nos EUA, mas não sabia o que era e nem como desligar. A CIA tentou recrutar agentes de dentro da estação. Podia denunciar os trabalhadores que causariam encrenca e ajudar a desligar. As tropas usaram o software Falcon View para andar dentro da estação virtual. A imagem satélite ajudou com detalhes externos. Facilitou visualizar aproximação, onde descer do AMTRAC, cortar cerca e atacar. Um oficial acompanhou o funcionamento de uma refinara por uma semana para aprender e entender os pontos fracos. Os britânicos ajudou com plantas dos equipamentos pois forneceu pela Rolls Royce década de 50. Sete britânicos foram chamados da reserva por terem ajudados na manutenção. Depois criaram um modelo em escala real que foi usada para treino. Os fuzileiros se posicionariam já sabendo onde as tropas amigas passariam. Os grupos de combate sabiam onde tomar posição e cobrir o avanço do outros grupos de combate.
O RCT-7 com três Batalhões tomariam o local formando posições de bloqueio. Outro atacaria o alvo sendo duas Companhias para bloquear por fora e uma para tomar a estação. O resto da Divisão tomaria os campos petróleo. Um Batalhão de tanque foi na frente e avançaram sem muita resistência. Na tarde de 21 de março estavam 60 km ao norte do Kuwait e o alvo estava 5 km a frente. Chamaram os helicópteros Cobras para serem os olhos da Companhia Charlie que tomaria a estação.
A estação foi tomada sem resistência. Doze blindados iraquianos estavam a 2 km local e não reagiram. Um UAV vigiou antes o local constantemente e não detectou nada. As tropas depois tomaram parte da caravana para Bagdá.
No dia 23 os três RCT da 1 MEF estava indo cruzar ao rio Eufrates próximos a An Naisiriyah. Iriam pela Rodovia 1 com poucas cidades na rota. A TF Tarawa manteria aberto a cidade para a RCT-1 passar para a Rodovia 7 que era uma estrada menor com cidades.
No avanço inicial foram poucos prisioneiros e viram muitos veículos abandonados. Depois de três dias estavam todos cobertos de poeira e a água não podia ser usada para se limparem. As tropas também não conseguiam dormir devido ao movimento dos veículos.
A TF Tarawa iria na frente para abrir o caminho para o RCT-1. Depois sairiam para evitar combates na cidade. Não esperavam um novo Mogadicio pois achavam que os iraquianos viam os EUA como amigo e Saddam como inimigo. Em 1991 os 400 mil xiitas no sul já tinham se revoltado contra o governo. Foram derrotados e estavam sendo castigado até então. Agentes locais garantiam que a 11 Divisão de Infantaria Iraquiana no local se renderia ou não lutaria, mas os fedains estavam indo para o local.
Na madrugada do dia 23 de março a TF Tarawa já acampava 15 km ao sul da cidade. Um comboio do US Army perdido atingiu o sul da cidade e a 2 Marine Division teve que avançar para ajudar. Checar a posição no GPS a cada poucos minutos é prática comum de colunas avançadas. Todos estavam com NVG, com as luzes apagadas, e depois de 12 horas dirigindo era fácil seguir o caminhão a frente sem checar o GPS.
Após a meia noite caminhões da Companhia de Manutenção foram direto para a ponte mais a leste da cidade. Foram logo atacados pelas defesas no local. Não tinham o treinamento para responder de forma organizada e foram derrotados rapidamente. Poucos caminhões conseguiram fugir e nove soldados foram mortos. Alguns fugiram a pé e outros foram rendidos. As tropas do 1/2 chegou no local pouco depois do nascer do sol. Cinco soldados escondidos foram resgatados. A noite recuaram para reabastecer os blindados e a Companhias C e B da 1/2 abandonou o local no lanço.
A Companhia Alpha tomou o lado leste da ponte e a Bravo cruzou sem resistência até tomar posição do outro lado. A Companhia Charlie cruzou a pontes leste em 11 AMTRACs indo em direção ao norte na Rota Moe. As casas eram de barro com muro de cimento. Os iraquianos poderiam atirar no nível do muro em pé e fugir. A reação era não desmontar e manter-se movendo na estrada.
Na ponte ao norte ocorreram tiroteios durante o cruzamento. Um AMTRAC foi atingido por um RPG e um soldado foi morto. Logo iniciou o combate na Charlie. Uma peça de morteiro iraquiana sendo preparada foi atingida em cheio com vários feridos.
Ao tratar os feridos um A-10 mergulhou nos AMTRACs. Lançaram pirotécnico vermelho para mostrar que eram amigos, mas o A-10 foi embora antes. Os AMTRACs escoltando o transporte de feridos foi atacado e a munição explodiu matando todos. Todos os AMTRACs atrás da coluna foram atingidos e os da frente fugiram. Cinco horas depois os CH-46 levaram os feridos. O motivo do fogo amigo foram problemas de comunicação com a TF Tarawa com carga diferente (código de salto frequência) da 1 Marine Division.
Foi decidido que 700 veículos não blindados do RCT-1 contornariam a cidade e 250 blindados passariam dentro. O comboio incluía veículos para construir uma cidade para apoiar seis mil fuzileiros. Eram mais de 100 AMTRACs, 50 LAV, 14 M-1, mais de 500 Humvee de todos os tipos, e 150 caminhões de 7 tons. O tamanho do comboio chegava a 70km e estava fora do alcance para controlar com o rádio. Treinavam antes só até o nível de Batalhão e não estavam acostumados a atuarem juntos. O caminho estava cheio de veículos civis detidos. Os panfletos lançados antes do conflito falava para não dirigirem a noite, mas eram muitos assim mesmo.
Nos AMTRACs a postura defensiva era ficar em pé com as armas apontadas, mas devido ao medo de armas químicas ficaram fechados. Sentavam-se em caixas de munição extra. O AMTRAC não tem proteção suficiente contra as RPG e a melhor defesa era evitar que o inimigo atirasse então próximo a cidade tomaram medida defensiva.
A CIA previa que a passagem pela Rodovia 7 seria fácil com os xiitas revoltando contra Saddam, mas não aconteceu por medo de represália. Os interpretes conversaram com a população e os cidadãos locais disseram que só apoiariam os americanos após Saddam estivesse dominado devido a medo de represálias como em 1991.
A RCT-1 demorou 12 horas para passar por 12 km dentro da cidade. Depois seriam 200km pela Rota 7 até Al Kut. Depois cruzariam o Rio Tigre até Bagdá. Cerca de seis cidades no caminho seriam bons locais para emboscadas. As tropas dos Force Recon em Humvee e FAV faziam patrulhas ao redor do comboio para evitar ataques surpresa de blindados.
A Rodovia 8 levaria direto até Bagdá. Era um caminho mais curto em uma estrada mais larga sendo mais era bem defendida. Então tomariam outro caminho cruzando o Rio Tigre. O local seria em Al Kut defendido pela Divisão Bagdá da Guarda Republicana. A RCT-1 iria pela Rodovia 7 como se fosse atacar Al Kut pelo Sul, com a Divisão Bagdá fixada no local. A RCT-5 e RCT-7 cruzariam o Rio Tigre mais ao norte. Se fosse feito rápido conseguiriam surpresa. Depois a RCT-5 voltaria. Devido a pausa na tempestade de areia voltou 38 km.
Dois ônibus brancos pararam a frente dos LAV avançados. Os passageiros que saíram dispararam. Depois desse engajamento não mais permitiram que os civis se aproximassem. O medo de carro bomba era grande, mas na verdade era raro, e até os jornalistas gostavam da proteção. Os veículos eram atacados a mais de 500 metros. Não checavam se tinha bomba realmente. Em outras guerras não havia esta ameaça.
As tropas e LAV reclamaram que o Abrams atingiam a maioria dos alvos. O visor térmico do LAV era melhor que o do AMTRAC, mas pior que do M-1. A 1500 metros podiam dizer se um veiculo era civil. Não fizeram contagem de blindados destruídos no avanço. O objetivo era destruir a coesão das Divisões iraquianas e chegar a Bagdá.
A tática anti-emboscada na cidade, onde era melhor para emboscada, eram usar os AMTRAC para entrar rápido, parar e as tropas desembarcavam. Entravam em posição em linha encarando as casas. Os fuzileiros se espalham prontos para atacar quem aparecer com um RPG. O RPG tinha precisão a 100 metros, mas os fuzileiros podem atacar a 500 metros. Assim abriam o caminho para o comboio passar. Cada Batalhão protegia uma cidade e tomava o fim da coluna depois do comboio passar. A tática era chamada de picket de batalhão. Os blindados liderariam os comboios e equipes CAAT em Humvee cobririam os flancos. Duas Companhias seguiriam os blindados e desembarcariam em cada cidade.
Quatro helicópteros Cobras atacavam os lados das colunas avançando em locais onde detectavam tropas como trincheiras, bunkers e leito secos de rios com canhão ou foguetes. Mergulhavam, paravam, e mergulhavam repentinamente.
Depois de passar quatro cidades viram um padrão de comportamento. Se havia civis com bandeiras brancas então não tinha fedains. Sem civis acenando então os fedain estavam próximos. Se havia um conjunto de civis fora das casas e cumprimentando os fedain estavam no meio aproveitando a proteção.
A Guarda Republicana estava mais ao norte ao redor de Bagdá. Para lutar dentro da cidade a população teria que apoiar, mas Saddam temia que se unissem contra ele. Apenas as guardas superleais, cerca de 500, estavam dentro de Bagdá. A guerrilha fedains atuaria no sul e usavam civis como proteção. O objetivo de Saddam era arrastar a guerra para sobreviver.
Foram 250 km de avanço em uma semana. Se o exército do Iraque lutasse coesivamente seria bem mais lento. Os blindados iraquianos não ligavam o motor para não ser detectado pelos sensores térmicos. Os comboios iraquianos se movendo eram facilmente atacados pelo ar.
A noite as tropas tinham que preparar a posição no total escuro. Já tinham treinado no Kuwait e sabiam o que fazer. Os oficiais iriam planejar as ações do dia seguinte enquanto as tropas preparavam posição e sentinelas. Os blindados cabiam três dentro dormindo em assentos reclináveis e protegidos da chuva, vento e poeira e frio. Os AMTRACs não tinham assento reclinável. As tropas não tiravam as botas e no sétimo dia perceberam o motivo do pé ficar bem longe do nariz.
Cada RCT tinha cerca de mil veículos no seu comboio. Os veículos tinham número e símbolo de frente, principal e traseiro para lembrar a posição no comboio. O comboio gastava 200 mil galões combustível por dia e os comboios de combustível demoravam três dias para chegar a frente de batalha.
Para facilitar a logística os soldados recebiam apenas dois MRE por dia, colocaram água adicional nos veículos, bolsas de combustível nos blindados, tomaram depósitos comerciais iraquianos, desligavam o motor em paradas maiores que 10 minutos e assim por diante. Todos os soldados foram informados que seria uma corrida única sem parada. Depósitos de combustível encontrados eram testados com Kit para ver se podiam usar. Todo Batalhão tinha Kits para isso. Se o teste desse positivo logo reabasteciam. Os C-130 enviaram suprimentos direto na Rodovia 1 onde pousaram. Geralmente era combustível. Já atuaram assim no Afeganistão com sucesso.
Repórteres com laptop e telefones de comunicação por satélite davam dados precisos do avanço que nem as tropas tinham. Os repórteres acompanhavam os Batalhões e não informavam o sucesso do avanço para as centrais nos EUA. Pensavam que estavam atrasados.
O V Corpo teve que parar para reabastecer e duas Brigadas foram movidas mais para o sul para proteger as linhas de comunicações dos Fedains. Na I MEF não precisavam parar. Eram o esforço de apoio enquanto o V Corpo era o ataque principal. Com o V Corpo parando o MEF poderia virar o esforço principal ou podia parar para evitar um novo plano. A pausa duraria de três a quatro dias.
No dia 28 de março os comandantes se reuniram para discutir a situação. Perceberam que os fedains atiravam para cima e se são perseguidos tendem a fugir. Outro Batalhão descreveu como invadiu uma cidade pequena ao invés de atacar de longe com blindados. Na Rota 17 os UAVs mostravam imagens dos alvos e os rádios por satélite passava dados para as tropas a frente da coluna como coordenadas. O SIGINT não indicava coordenação inimiga nas cidades.
Em contato em campo aberto usavam táticas de envolvimento. Usam uma base de fogo, geralmente com blindados, e tentam cercar com pequenas equipes de manobras. Podiam usar uma grande base de fogo e manobrar com blindados também no deserto. O computador dos blindados podia calcular a deflexão das metralhadoras coaxiais. Até com as metralhadoras calibre 12,7mm de controle manual atingiram tropas a 1400 metros correndo em campo aberto. A arma dos carros de combate mais disparada foi a metralhadora coaxial 7,62mm com grande precisão. As tropas não gostavam pois tinham que se aproximar para disparar e ficavam sem chances de lutar. Quando chegavam só pegavam as armas dos mortos para serem esmagadas pelas lagartas dos blindados.
A pausa foi devido a ameaça da guerrilha contra os comboios suprimentos, mas logo ordenado a avançar novamente. No dia 29 a pausa cessou. O ataque era como uma maratona. Podiam aguentar duas em dois dias, mas depois tinham que descansar.
A cidade de An Diwaniyah na Rodovia 17 era um posto de comando dos fedains no dia 30 de março. Foi atacada com reconhecimento em força e as tropas gostavam pois os comandantes locais planejariam a ação. Um local suspeito de ter blindados foi atacado. Oito M-1 formaram uma base de fogo e a infantaria apoiando os M-1 foram usados para envolver. Era chamado de Afaik Drill com duas Companhias avançando no lanço e o CAAT tentando encontrar lugar para flanquear. Os M-1 procuravam pontos altos e passaram a cobrir o avanço. Foram cerca de 200 iraquianos mortos na batalha com a grande maioria a distância.
Ao sair da Rodovia 1 para a Rodovia 27 no dia 1-2 de abril e virar para o leste em estradas secundárias não encontraram mais posições defensivas. Os iraquianos não esperavam que tomassem esta rota. Até os civis continuavam as atividades cotidianas. As crianças nem paravam de jogar futebol.
O Batalhão 2/5 teria que encontrar um local no Rio Tigre para instalar pontes flutuantes. Depois atacaram Nu'maiyah onde o 2 Batalhão de tanques tomaria a ponte e se não conseguir buscariam um local de travessia alternativa.

A coluna saiu da Rodovia 27 e estava no meio do deserto. Mesmo no deserto a maior barreira ao movimento eram os leitos secos de rios e os próprios rios. Em Bagdá era o Rio Diyala. A Companhia de ponte ficava atrás e focava apenas em fazer pontes.
Em An Nu'maniyah, com 75 mil habitantes, 2 Batalhão de Carros de Combate disparou 160 tiros de canhão em corridas de tiro. Os helicópteros Cobras ajudaram. A cidade tinha que ser controlada para não ameaçar a retaguarda da Divisão. A base aérea na cidade ao sul foram tomadas pelo 1/7 e seriam usada para apoio logístico como o transporte de combustível. Depois atacaram a Divisão Bagdá em Al Kut a 30 km de distância. A RCT-1 atacaria do sul e a RCT-7 do oeste. Novamente era para evitar sobreviverem e atacar as colunas suprimentos por trás. No ataque a Divisão Bagdá reação foi pouca e logo voltaram a encarar Bagdá.
Na Rodovia 6, no dia 3 de abril, em Aziziyah, na r as tropas da Divisão Al Nida foram encontradas com resistência. Foi planejado um assalto aéreos para tomar as intercessões a frente da Rodovia 6 mas foi cancelado. O risco de baixas era alto e por terra era pouco mais demorado. Os helicópteros foram usados mais para evacuação médica. A RCT-5 atacou Aziziyah com blindados. Eram apenas mais alvos que nos outros lugares. A única baixa foi uma mochila de soldado deixado para trás ao cair do AMTRAC.
No dia 4 de abril, ainda na Rodovia 6, a frente do comboio começou a ser atacada com mais frequência ao se aproximarem de Bagdá. A Divisão Al Nida ainda estava ativa. Eram ataques individuais. As tropas escondidas em bunker ativaram e escondiam. As vezes atacavam com mísseis anti-carro e outras com artilharia.
Um tripulante de M-1 foi morto após um ataque de vários RPG. Era o primeiro blindado da coluna mas continuou avançando. Com o GPS e o rádio danificados errou o caminho e levou todos atrás.
A RCT-5 chegou no Rio Diyala no dia 4 de abril. Conseguiram ver luzes dos carros saindo de Bagdá, mas não atacaram a fuga como feito no Kuwait.

Avanço do USMC nas fases finais da OIF.
Enquanto estavam tentando cruzar o rio a 3 Divisão de Infantaria estava conduzindo a primeira incursão de blindados em Bagdá vindo do sudeste. Tomaram o aeroporto de Bagdá no dia anterior. As colunas de M-1 e M-2 corriam em loop no setor sudoeste disparando e fugindo. Já tinha sido planejado antes nos exercícios para atritar as forças iraquianas. Avançariam e atritariam as defesas que encontrassem.
O USMC tinha a intenção de invadir Bagdá, controlar e permanecer. A infantaria ia na frente e protegeria os blindados que dariam apoio de fogo direto. Avançariam em duas frentes protegendo os flancos e tomando o local. Os britânicos preferiam aproveitar a experiência da Irlanda com inteligência cuidadosa e ataque bem planejado contra a liderança. Cercam e selecionam os alvos. A 3 Divisão de Infantaria tinha relativamente pouca infantaria. Contra cidades era melhor usar a infantaria. Os blindados avançam ao comando da infantaria para apoio de fogo. Depois voltam para a área protegida. No avanço era o contrario com os blindados na frente e as tropas atrás.
Havia alvos na cidade para tomar. Dividiram em setores para cada RCT e que subdividiu para Batalhões. O USMC tomaria o lado leste Bagdá dividido em três setores para os Batalhões do RCT-7. No total eram 18 subsetores com seis para cada batalhão. Um batalhão tomava um setor e avançava para outro setor. Tomavam alvos em cada setor e depois iam para o próximo.
Em três semanas de combate morreram 30 fuzileiros. As baixas foram mais por causas externas como acidentes. A maioria dormia em buracos próximos dos veículos. Os blindados tinham escolta para se movimentar a noite para não atropelar tropas dormindo. A corrida foi de 900 km até Bagdá com três RCT e uma TF. O V Corpo e a 1 MEF mostraram que podiam ter tomado Bagdá sozinhos. Ambos foram beneficiados pelo CAS, Forças Especiais operando no Oeste e no norte no norte e pelas tropas britânicas e do USMC no sul.
O planejamento da Operação Iraq Freedom iniciou ainda em 2001 durante a operação Enduring Freedom no Afeganistão. O conceito operacional precisava de menos tropas que o original, com a campanha terrestre e aérea iniciando ao mesmo tempo. As Forças Especiais eram parte do plano e o papel aumentou após o sucesso na OEF.
As Forças Especiais atuariam em três áreas no Iraque. No oeste caçariam mísseis Scud, fariam reconhecimento especial e cobririam o flanco oeste apoiando as forças convencionais. No norte atuariam com a guerrilha Curda local, evitando que as tropas no local reforçassem Bagdá, e usariam locais para apoiar as operações convencionais, o que ficou importante com a Turquia não permitindo que o país fosse usado como base para uma invasão convencional. No sul tomaria instalações petróleo, fariam reconhecimento especial, capturariam instalações chaves e nós de transporte. Uma quarta unidade caçaria armas de destruição em massa e lideranças chave. Foi a maior formação de Forças Especiais da história.
A atividade das Forças Especiais no oeste também foi usada para engodo. O plano incluía copias alteradas do plano da invasão repassada por um espião. O plano falso mostrava que apenas parte do ataque seria pelo Kuwait enquanto o assalto principal seria pelo norte com as tropas aerotransportadas atacando próximo a Tikrit e Kirkuk. Depois seriam reforçadas por helicópteros. Depois de tomar bases aéreas os C-17 levariam blindados M-2 e depois seriam reforçada pela 4 Divisão de Infantaria entrando pela Turquia. O plano foi chamado de "primeiro de abril". O objetivo era manter 13 Divisões de Infantaria ao norte de Bagdá no local. O plano detalhava até o salto da 82 Divisão semanas antes da operação iniciar.
SOAR
A primeira fase da infiltração das Forças Especiais na fronteira Oeste era atacar e destruir nove torres VIOBS (Visual Observation Post) na fronteira da Jordânia e depois 24 na Arábia Saudita horas depois. O objetivo era cegar o inimigo e depois penetrariam de helicópteros e veículos a noite para tomar locais de disparo de mísseis Scud.
Os ataques foram feitos pelos helicópteros do SOAR em dois AH-60L Defensive Armed Penetrator (DAP) e quatro "Black Swarm" cada um com um par de AH-6 e um MH-6 Little Bird com FLIR para identificar e designar alvos. Cada Black Swarm eram apoiados por um par de A-10 para atacar alvos mais bem protegidos com mísseis Maverick que as metralhadoras de 12,7mm e foguetes 70 mm dos AH-6 não dariam conta.
No dia 19 de março as 21 horas os DAP e Little Birds engajaram os primeiros alvos. Os DAP engajaram com os mísseis Hellfire seguido do canhão 30 mm. As equipes Black Swarm apoiados pelos MH-6 guiavam os ataques e chamavam os A-10. Em sete horas foram destruídos 70 VIOBS destruindo os meios de alerta avançado iraquianos. Isso permitiu criar corredores aéreos e as primeiras equipes Forças Especiais foram lançadas de H-5 na Jordânia, incluindo patrulhas motorizadas de britânicos e australianos em MH-47D. Nas primeiras horas, equipes terrestres da Dagger e TF 20 e Forças Especiais da coalizão passaram por barreiras na fronteira com a Jordânia, Arábia Saudita e Kuwait indo em direção ao Iraque.
Scud Hunt no Oeste
A CJSOFTF-West (Combined Joint Special Operations TF west) era a ressurreição da TF Dagger formada pelo 5o SFG(A). As Equipes A tinham duas missões: conter os ataques dos mísseis Scud, destruindo os lançadores TEL e evitando usarem sites de disparo; e coletar inteligência apoiando as forças convencionais, montando a disposição das forças iraquianas no oeste.
Como no Afeganistão a campanha no oeste usou muitas equipes de Forças Especiais atuando com os SOF TACP. Não encontraram mísseis Scud, não que se saiba publicamente, mas encontraram muitas forças iraquianas, e as vezes encontraram encrenca.
O medo de ataques de mísseis Scud contra Israel ainda estava na memória dos americanos em 2003. O uso de arma químicas e biológicas ainda possíveis com os Scud. Na invasão de 1991 temiam o padrão de atacar Israel para provocar os aliados e assim foi lançada uma campanha chamada “The Scud hunt” que desviou grande parte das saídas aéreas. Na segunda campanha contra o Iraque logo foi incluída uma campanha semelhante. Havia também o medo de soldados americanos morrendo de armas de destruição em massa.
Em 2003 a campanha foi diferente. Estudaram as operações e as capacidades dos Scud iraquianos e ao invés de procurar em todo o palheiro, os analistas tentaram procurar em pequenas seções. Estudaram bem a área de operação pois sabiam que algumas aéreas tinham mais probabilidade de ação. A capacidade de busca e ataque também foi refinada com novas tecnologias disponíveis como melhores sensores e sistemas de comunicações (datalinks). Hoje se sabe que não havia armas químicas e biológicas, mas na época não tinham esta informação e a ameaça foi levada a sério.
A missão secundaria era evitar que forças locais ameaçassem, contra atacassem ou escapassem. Não seria um ataque indiscriminado, mas apenas para manter as tropas no local para evitar serem usadas no avanço mais a leste. Para negar e cortar as linhas de comunicações não precisava de forças convencionais como preparado na Turquia. As tropas convencionais eram necessárias para ir até Bagdá e tomar os campos de petróleo, capturar soldados que se renderam, mas não no oeste e no norte.
As equipes treinaram antes com alvos reais em no deserto de Nellis. Treinaram do básico até o avançando gradualmente. I tempo entre o encontro dos alvos e chamar os caças teria que ser curto. Se encontrassem falavam no rádio “encontramos um”, e depois era com os aviões. Em dezembro e janeiro de 2003 treinaram a caçada com os pacotes de ataque, usando AWACS, caças, tropas em terra, controle de Kill Box, canais de comunicações, reconhecer lançadores de mísseis Scud, e códigos de chamada. Treinaram todo o cenário. Atuavam com os A-10 e F-16 de esquadrões designados para a missão. Fizeram conferencias em terra com os pilotos e sabiam com quem estavam conversando no ar.
As táticas dos Rat Patrol foram treinadas antes no deserto. Usaram táticas britânicas de 1991 baseadas no livro "Saber Squadron". Estudaram as táticas, capacidade dos veículos, e se acostumaram com a ação motorizada. Iniciaram com pequenas equipes até treinar uma Companhia inteira.
As ações das Forças Especiais tiveram sucesso devido a liderança, preparação adequada e apoio necessário não perdendo uma única tropa. Atacaram concentrações de forças, artilharia antiaérea, sites de mísseis SAM, pontes, bases aéreas, linhas de comunicações, quartéis do partido Baath e outros alvos. Foram vários contatos, mas saiam do local, atacavam até desistir ou desaparecerem.
Usaram o conceito de economia de força devido a grande mobilidade das Forças Especiais apoiados pelo ar. Podiam estar em qualquer lugar e nenhum lugar ao mesmo tempo. Soldados feitos prisioneiros citaram não sabiam o que fazer. Estavam sendo atacados de todos os lados e não sabiam o que fazer. Nem encontraram o inimigo. Foram atacados pelo ar mas também por fogo direto, mas era uma equipe de Rat Patrol atuando como se fosse uma Brigada. O impacto psicológico foi contra um inimigo que não tinha olhos e ouvidos necessários. Era o valor da inteligência contra a completa falta de inteligência. Para os iraquianos havia uma Brigada e não equipes de 10 homens no local.
O Comando e Controle foi feito por uma equipe B (ODB - Destacamento Bravo), com bases avançadas (AOB - Advanced Operating Base), também fazendo ressuprimento móvel com os "war pig" Light Medium Transport Vehicle. O conceito foi testado no meio década de 90 com um caminhão Unimog (nave mãe) para ressuprir patrulha móveis na Operação Tempestade do Deserto.
O 5 SFG tinha duas áreas de atuação, a mais a oeste e a mais ao sul (JSOA - Joint Special Operation Area). Um elemento chamado de FOB 51 (Forward Operation Base) comandada pelo AOB 520 e AOB 530, com a OD do 1 Batalhão na base H-5 na Jordânia era responsável pela zona mais a oeste. Os grupos do 2 e 3o Batalhão deslocaram de Ali Al Salim no Kuwait com a FOB 52 e 53 respectivamente, no JOSA mais ao sul. Todas as equipes atuaram com tropas SOF TACP do 23 Special Tactics Squadron (STS) para apoiar nas operações de CAS.
Uma Companhia do 19 SFG apoiava a TF Dagger junto com várias tropas convencionais para apoiar a FOB dando segurança e agindo como força de reação rápida. Era uma tarefa realizada no Afeganistão pelos Ranger que tiveram outra função na OIF. Com a continuidade da guerra, as ODA da Companhia A do 19 SFG passaram a ter papel de apoiar as forças convencionais. A ODA 911 e 913 apoiaram a 1 MEF; a 914 apoiaram a 3 Divisão de Infantaria junto com a ODA 916 e também a 1 Divisão Blindada Britânica. A ODA 915 atuou com a 101 Airborne seguindo a 3 Divisão de Infantaria no deserto do oeste. A ODA 912 fizeram segurança pessoal (PSD) para o General Harrell, comandante das forças especiais.
A TF Dagger tinha o maior componente de Forças Especiais das quatro TF da OIF. A UKSF (United Kingdon Special Forces) ajudaram com dois esquadrões do 22 regimento SAS, com o esquadrão B e D, além do esquadrão C do SBS, e pessoal de apoio do UKSF. Os comandos britânicos foram chamados de TF 7. O SARS australianos apoiaram com um Esquadrão, uma Companhia do 4 Batalhão (comandos) apoiando o SASR sendo chamados de TF 64 (o mesmo nome da OEF). Os britânicos e australianos cobriam mais as áreas ao norte e região central do JSOA, respectivamente, atuando a partir da base H-5 na Jordânia. Os SARS atuaram com os SOF TACP da USAF integrados nas patrulhas.
Os helicópteros do SOAR apoiaram a TF Dagger com oito MH-47D, quatro MH-60L DAP e dois MH-60K. Uma esquadrilha de A-10 e outra de F-16 foram deslocados para H-5 para CAS dedicado as Forças Especiais. A TF 7 também tinha CAS dedicado com Harrier GR7 além de helicópteros CH-47 Chinook e C-130 para apoio.
A TF 20 usava o mesmo conceito da TF 11/TF Sword no Afeganistão sendo estruturada em um Joint Special Operations Command (JSOC). O Esquadrão C do SFOD-D 1, chamado de Combat Applications Group CAG, ou "os Deltas", eram as tropas principais. Operavam junto com três Batalhões do 75 regimento Ranger; um Batalhão da da 82 Divisão, usadas como QRF e infantaria pesada; uma bateria de lança-foguetes HMARS para apoio de fogo indireto. No fim da campanha receberam mais um esquadrão Delta e uma Companhia de carros de combate Abrams. Um esquadrão do DEVGRU era usado para incursões tipo ação direta com helicópteros. Os operadores do OGA SAD operavam junto com a TF 20 assim como membros do Grey Fox, JSOC inteligência, antes chamados de Intelligence Support Activity (ISA).
O apoio aéreo vinha do SOAR com helicópteros MH-60K, MH-60L DAP, MH-6M e AH-6M.
As tropas do TF 20 eram baseados na base de Ar´ar oeste na Arábia Saudita. O objetivo era tomar grandes bases como bases aéreas bem dentro do Iraque, capturar alvos de alto valor (HVT), e realizar Reconhecimento Especial de longo alcance. O primeiro alvo seria a tomada do BIAP - Bagdá International Airport. Forma montados dois treinamentos mas forças convencionais tomaram o local.
No oeste do Iraque, as Companhias Bravo e Charlie do 1 Batalhão do 5 SFG atravessaram a fronteira do Kuwait com a ODA 531 abrindo a trilha para os War Pigs e GMV. Sete ODA da Charlie foram em direção a Nukyab, Habbariya e Mudyasis. A ODA 534 foi para Nukyab para procurar lançadores Scud. A Bravo atuou mais no centro-oeste em Ar Rutba e nas bases próximas a H-3, com seis ODA e um ODB nos War Pigs.
A ODA 523 e 524 procuraram instalações dos Scud, com a ODA 521 e 525 fazendo busca em bases abandonadas. Sem sinais de lançadores TEL, a ODA 525 fez Reconhecimento Especial a partir de 21 de março em Ar Rutba com dois operadores fazendo reconhecimento inseridos em uma colina na cidade, e logo chamaram um par de F-16 para atacar um radar identificado.
A ODA 525 deslocou uma segunda equipe de Reconhecimento Especial cobrindo duas rodovias até Ar Rutba e logo foram comprometidas por beduínos que delataram a a posição a guarnição local. Um caminhão e quatro pick-ups armada com Fedeyen fizeram busca no local. Os operadores fugiram para seu GMV e usaram um Laptop Toughbook com o software Falcon View para preparar a emboscada. Logo engajaram os fedain com as M2 e Mk19 entrando no alcance e logo fugiram. Passaram a se preocupar com a equipe na colina e tentaram exfiltrar. Logo viram tropas tomando posição ao sul e avançando na colina. O líder logo foi para o canal de emergência e transmitiu o código SPRINT para todos os caças próximos. O código é dito apenas com tropas próximos a serem tomadas posição.
A dupla na colina logo passou a atingir inimigos com seus fuzis Mk12 com supressor enquanto o outro se comunicava com o rádio MBITR. A equipe 521 próxima foi chamada para reforçar a ODA 525. Em minutos os primeiros F-16 chegaram e engajaram os veículos inimigos. O ETAC da ODA logo empilhou caças chegando. Com quatro esquadrilhas chegando foram logo empilhadas e tiveram que usar REVO. Após quatro horas de ataques aos fedain, oito GMV da 525 e 521 extraíram a dupla com cobertura de um B-1B até a posição da ODA 520 em um leito seco de rio ao sul de Ar Rutba.
Um comboio dos fedain tentando flanquear a ODA 525 foram atacados por GMV da ODA 524. O contato durou três horas com quatro pick-up destruídas e repeliram o ataque de uma Companhia com apoio aéreo. A oeste a ODA 523 moveu para reforçar a ODA 524, mas encontraram duas pick-ups armadas na rodovia e engajaram. O tiroteio parou com carros civis entrando no meio do combate. A ODA 522 identificou duas pick-ups armadas indo em direção a ODA 523 e preparam uma emboscada com os veículos pegando os milicianos com 15 mortos.
H-3
Inicialmente as ODAs iriam controlar as rotas de suprimentos até Ar Rutba e H-3 antes de atacar. A base de H3 parecia defendido por um batalhão e artilharia antiaérea estática. No dia 24 de março as ODAs e elementos da TF 20, UKTF 7 e TF 64 chamaram ataque aéreo constante contra H3 com apoio do telemetro SOFLAM. No dia 25 duas colunas fugiram rápido da base indo para Bagdá. A ODA 521 emboscou e parou a coluna atingido o primeiro caminhão. Um caminhão com ZPU-23 foi parado por um míssil Javelin. Chamaram CAS, mas uma tempestade na área salvou os iraquianos que fugiram em todas as direções.
As Forças Especiais reconheciam as bases aéreas antes de ataque. Informavam o que encontrava e indicavam alvos para ataques aéreos feitos antes de assalto com outras tropas. Em H-3 a equipe vigiava o local e indicava alvos para ataques com bombas JDAM. Os alvos eram blindados, posições de artilharia antiaérea, bunker a até posição de artilharia que atacava os Ranges em operação em uma represa próxima. A base foi tomada por um Pelotão de Ranger. A pista de pouso não foi atacada pois seria usada depois.
A base de H3 parecia desocupa e em 27 de março a Companhia Bravo e as patrulhas de Forças Especiais da coalizão se aproximaram. Encontraram um lançador de mísseis Roland e 80 peças artilharia antiaérea além de mísseis SA-7. A base de H3 virou uma base de patrulha da Companhia Bravo recebendo suprimentos de C-130 e MH-47. Um General de três estrelas foi capturado em roupas civis tentando fugir de táxi da base.
Ar Rutba
A Companhia Bravo passou a dar atenção para Ar Rutba. As detecções de SIGINT da SOT-A (Support Operations Team-Alpha) e uma rede informantes locais, indicava a presença de 800 fedain na cidade. Os milicianos operando fora da cidade foram engajados e tomados prisioneiros. As equipes atacaram posições de artilharia antiaérea ao redor da cidade e pontos fortes com mísseis Javelin tentando dar a impressão que eram uma força muito maior.
No dia 8 de abril, todas as nove ODA controlavam as estradas até Ar Rutba e iniciaram ataques diários com caças e helicópteros Apache. Usaram o software Falcon View para atacar o centro do partido na cidade. Civis tentaram um acordo para parar os ataques e na manhã dia seguinte os americanos entraram na cidade. Nenhum GMV foi atacado com os B-52 e F-16 fazendo mostra de força acima. Os milicianos fugiram e o resto tentou fundir com a população. A ODB coordenou com as lideranças civis e um novo prefeito foi eleito. Até os políticos do partido Baath foram aceitos se assinassem documentos saindo da afiliação inicial.
A ODA emprestou um telefone satélite para conversarem com civis com Jordânia e logo os mercados locais foram abertos e os meios de apoio reparados. A ODA 521 e 525 em bloqueio de estrada pararam ônibus com vários com guerreiros estrangeiros armados. Foram enviados de volta com a ameaça de serem mortos se voltassem. Em maio as equipes foram substituídas por tropas da 3ACR (Armored Cavalary Regiment).
Karbala
O 5 SFG também infiltrou a ODA 551 em missão de Reconhecimento Especial estratégico para coletar inteligência na falha de Karbala. A missão de Reconhecimento Especial foi uma das mais longas da história. A 3 Divisão de Infantaria teria que passar no local para atingir Bagdá. A falha tinha 8 km de largura entre o lago Razzaza e a cidade de Karbala sendo um local ideal para emboscadas pelos iraquianos. A inteligência indicava ser um local ideal para ataques com armas de destruição em massa.
Na noite de 19 de março a ODA 551 foi infiltrada de helicóptero com teto baixo. A CNN comprometeu a operação no dia anterior ao perguntar a um General sobre a importância da passagem e a necessidade de inserir equipes para reconhecimento do local. Soldados capturados falaram ter visto a CNN e estavam procurando a equipe.
Usaram três MH-47D e um par de AH-60L DAP voando shotgun. Depois da inserção as Forças Especiais dirigiram a noite e esconderam os veículos em uma pedreira abandonada. Criaram um Posto de Observação para observar a passagem. Não encontraram muitas tropas mas apenas una pequena guarnição e fedains locais. As patrulhas chegaram a 400 metros do local e não descobriram o PO.
No dia 26 de março, os Apaches do 11 Regimento de Helicópteros de Ataque sondaram ao redor de Karbala a frente da 3 Divisão de Infantaria já atrasada por uma tempestade de areia. Um foi derrubado por um fazendeiro, mas estava longe da ODA 551 para tentarem o resgate dos pilotos. Unidades de reconhecimento da 3 Divisão de Infantaria chegaram no local no dia 28 de março e a 551 exfiltrou no dia 30. As tropas iraquianas não estavam no local por ser um estante de tiro de artilharia e estava lotado de munição que não explodiu.
Basra e Najaf
No sul o 2 Batalhão do 5 SFG tinha duas tarefas. A Companhia Charlie apoiaria os fuzileiros e a UKBG em Basra, e a Companhia Bravo trabalharia alvos ao redor de Najaf.
A ODA 554 cruzou a fronteira em 21 de março junto com o USMC apoiando a tomada dos campos petrolíferos em Rumaylah que depois seriam vigiados pelas forças britânicas. Meio time da ODA 554 foi em direção a Basra para pegar quatro técnicos civis recrutados pela OGA para apoiar a operação. Encontraram fedains no caminho com vários tiroteios.
A nova missão era encontrar com o sheik local recrutado pela OGA para apoiar as forças britânicas a identificar alvos ao redor de Basra com muita resistência da milícia local na missão. A ODA 554 foi apoiada por um mini-UAV Pointer e ajudou a cercar 170 fedain na cidade.
A ODA 554 infiltrou na base aérea de Wadi al Khirr em um MC-130 e foram por 80 km até Najaf. Prepararam um VCP (Vehicle Check Point) para coletar Inteligência. A ODA 572 já passou por lá após se perder e fugiu após serem atacado por morteiros. Identificaram alvos e chamaram CAS para atacar. A 3 Divisão de Infantaria contornou Najaf até Karbala, e a ODA 544 ligou com as forças seguintes da 101 Airborne e entrou na cidade no dia 30 de março.

A 101 Airborne tomou a cidade deixando uma Brigada para limpar as milícias locais. A ODA 554 apoiou atuando como policia e criou um governo local. A ODA 563 apoiou o USMC em Diwaniyah até capturarem a cidade com apoio aéreo. No dia seguinte a ODA 563, Force Recon e um informante local capturaram a ponte até Diwaniyah. Um informante ajudou a indicar alvos e os ataques forçaram as tropas e milícias locais a fugirem para Bagdá e foram perseguidos pelo ar. A ODA 563 passou para modo de reconstrução, criando uma policia, restaurando a energia elétrica e água, abrindo escolas e hospitais.
Nasiriyah
A ODA 553 tentou infiltrar em Nasiriyah, mas o MH-53J bateu em uma duna. Uma equipe de CSAR recuperou a equipe, alguns feridos e destruíram a aeronave. Voltaram para o Kuwait e reconfiguraram a carga e sendo depois inseridos para Reconhecimento Especial na ponte até Nasiriyah. Foram vários combates com os fedains até ligarem com unidades do US Army e USMC. As pontes foram depois destruídas pelos F-16. Criaram uma rede de informantes para pegar políticos e fedains na cidade. AS ODAs 565, 546, 543 e 542 passaram a treinar tropas locais, enviadas até o Curdistão e voltaram para a base Tallil.
TF 7 e TF 64
No dia 18 de março, os Esquadrão B e D do 22 SAS infiltraram por terra e ar até as bases de H2 e H3 com o Esquadrão 1 do SASR , depois reforçado pelo Esquadrão G do SAS substituindo a ODA 554 devido a problemas de relacionamento. Criaram um Posto de Observação nas bases e chamaram ataque aéreo para diminuir a resistência. Os membros do SAS foram direto para H2 sem oposição e as tropas dos Rangers e 45 Comando voaram da Jordânia para tomar os locais ao redor.
O próximo passo foi a interdição de duas rodovias ligando Bagdá até a Síria e Jordânia. O Esquadrão C do SBS operavam mais ao norte próximo a Mosul enquanto as Patrulhas do SARS caçaram Scud. No dia 22 de março um posto de Comando dos Scud foi atacado por duas patrulhas e os iraquianos fugiram com um caminhão fugindo e outro destruído. A instalação foi depois destruída pelo ar.
Outro site de comunicações foi atacado e uma QRF em pick-ups armadas chegou e engajou as tropas do SARS. Uma pick-up tentando flanquear foi destruída por um míssil Javelin. As tropas fugiram para a instalação de comunicação e o SOF TACP chamou o A-10 para terminar a ação.
No dia 24 de março, seis operadores do SASR em dois LRPV faziam Reconhecimento Especial na fronteira da Jordânia quando foram atacados por infantes iraquianos em duas Pick-ups armadas. Os SASR suprimiram com as M2 e Mk19 e uma Pick-up foi destruída por um Javelin. Doze iraquianos morreram. No fim de março o esquadrão estava a 80 km de Bagdá e se aproximando.
No dia 9 de abril os australianos manobraram para a base aérea de Al Assad, 200km a noroestes de Bagdá. A instalação ao sul da base estava defendida por 40 tropas. Os F-14 fizeram uma mostra de força quebrando a barreira som acima e logo se renderam. A mesma tática foi usada para capturar a base aérea. Com fuzil SR25 dispararam próximo das tropas iraquianas e destruíram posições defendidas com ajuda dos F/A-18 da RAAF. Ocuparam a torre de comando e atacaram o resto das forças. No dia 16 de abril foram reforçados por uma Companhia de QRF do 4 RAR e limparam a base incluindo 50 caças e helicópteros capturados.
No inicio de abril ao redor de Mosul, uma patrulha do SBS encontraram uma unidade anti-Forças Especiais de Saddam tentado embosca-las. O combate durou seis horas e terminou em extração com apoio dos Chinook da RAF. Deixaram para trás um Land Rover DPV, um Polaris ATV e uma moto, além de equipamento incluindo mísseis Stinger. Um par de operadores foi deixado para trás e percorreram 160 km até a fronteira com a síria.
TF 20
No dia 19 de março, tropas do Esquadrão C do 1 SOFD-Delta do TF 20 foram os primeiros a entrar no Iraque. Entraram por Ar'ar no oeste da Arábia Saudita com 15 Pinzgauer 6x6 Special Operations Vehicle (SOV) e vários NSV armados. Foram acompanhados por SOF TACP, equipes de Inteligência, vários K-9 e um par de interpretes iraquianos. Os Deltas fariam SSE de instalações QBR suspeitas antes de irem para a represa de Haditha. No caminho apoiaram as ODAs do 5 SFG e Forças Especiais em Ar Rutba e a tomada de H-3.
No dia 24 de março, os Ranger a Companhia Alfa do 3 batalhão Ranger saltaram em H-1 entre Haditha e Ar Rutba para ser usado como FOB para operações no oeste. A partir de 29 de março a noite patrulhavam ao redor da represa de Haditha, no rio Eufrates, com ATV "furtivos" marcando alvos para ataque aéreo destruindo muitos blindado e artilharia antiaérea. Os Deltas em Reconhecimento Especial na represa indicaram que eram muitos iraquianos e seria necessário o uso tropas bem mais numerosa que o planejado. Enviaram um segundo Esquadrão Delta para isso junto com um Batalhão de Ranger.
No dia 1 de abril os Deltas e tropas do 3/75 Ranger com Pinzgauer e GMV fizeram um assalto terrestre contra a represa. Foram apoiados por um par de AH-6M. A Companhia Brabo do 3 Batalhão do 75 Regimento Ranger avançou a noite contra o Objetivo Lynx tomado em 31 de março onde criaram um site Rest Over Day (ROD). As tropas na base aérea receberem ordem para ir para a represa. Os iraquianos iniciaram uma campanha de informação dizendo que os americanos bombardeariam a represa. Teriam que tomar para evitar que os iraquianos a destruíssem para culpar americanos. Causaria enchentes que poderia atrapalhar a 3 Divisão de Infantaria avançando além da catástrofe humanitária.
Foi estimada a presença de 100 a 200 tropas no local incluindo blindados T-55 e até 50 peças de artilharia antiaérea. O primeiro pelotão da Companhia B tomaria o flanco oeste e o segundo pelotão limparia a represa. O terceiro pelotão da Companhia C foi para a estação elétrica. A infiltração seria de 31 km até o objetivo. A dois km do objetivo um dos GMV quebrou. O local depois tomado sem resistência. Logo viram que o trabalho era complexo. A equipe de metralhadora em um morro viu que a represa era muito grande. Eram 12 grandes estruturas de concreto. Os prédios tomados consecutivamente. Levaram dias para tomar as construções. As vezes 3 por dia. Só tinham comida pra 2-3 dias e no sexto dia já estava exaustos.
As tropas foram depois atacadas pelas tropas que fugiram e depois por artilharia pesada. No fim do dia um sniper Ranger matou três iraquianos armados com RPG no lado oeste da represa e os Rangers no lado leste engajaram um caminhão com infantaria em um contato que durou uma hora. No sul da represa um Pelotão de Ranger tomou a central de força e outro fez bloqueio de estrada entre a represa e a cidade, sendo atacados por morteiros. Quando um morteiro atacou de uma pequena ilha foi silenciado com um míssil Javelin.
Por cinco dias as tropas defenderam a represa enquanto eram incomodados por forças iraquianas. Geralmente era artilharia e morteiros e as vezes infantaria. Foram três Rangers mortos por um carro suicida em um bloqueio de estrada dirigido por uma mulher grávida que detonou. Um observador avançado iraquianos tentou avançar de caiaque e foi afundado por metralhadoras de 12,7mm e capturado. Estava levando mapas com as posições dos Rangers.
No sexto dia receberam ajuda de dois M-1 Abrams apelidados de "Team Tank". Voaram de C-17 de Tallil até H-1 e para o site de apoio Grizzly, uma pista no deserto entre represa e Tikrit. Os Deltas foram direto para Grizzly.
Um projétil de artilharia atingiu os transformadores. Os reparos mostraram que os danos eram maiores incluindo vazamentos e enviaram um membro das Forças Especiais formado em engenharia de MH-47E e foi apoiado por civis iraquianos conseguindo salvar a represa. Os iraquianos não tinham intenção de abrir as comportas para atrapalhar o avanço da 3 Divisão de Infantaria, mas a ação quase resultou em uma catástrofe inesperada.
Os Rangers e Deltas capturam 230 tropas, 29 T-55 destruídos, 3 caminhões, nove canhões S-60, 4 ZSU-23, 14 peças de artilharia antiaérea, 28 peças de 155mm, 22 morteiros de 82 mm, seis morteiros de 60mm e oito caches munição.
Os Deltas foram substituído pelos Ranger em 1 de abril e foram para o norte para fazer emboscadas na rodovia até Tikrit para manter as forças iraquianas no local e tentar capturar HVT tentando escapar para a Síria. Em um contato com alguns fedains em 2 de abril dois Deltas foram feridos sendo um seriamente. O Esquadrão C chamou evacuação médica e CAS após uma Companhia iraquiana chegar. Dois MH-60K e dois DAP foram chamados e chegaram em 90 minutos. Os DAP engajaram alvos em terra enquanto os MH-60K pegaram os feridos. Um morreu devido a perda de sangue. Voltaram escoltados por um par de A-10. Os DAP permaneceram e destruíram um caminhão com morteiro. Ao saíram foram atacados por iraquianos que foram silenciados pelos snipers Deltas. Outro par de A-10 chegou e foram guiados para o alvo pelos DAP. Uma bomba 500lb lançou fragmentos a 20m da posição dos Deltas, mas matou muitos iraquianos em uma ravina. Na volta para H-1 os DAP viram várias equipes de morteiro e infantaria e engajaram com canhão 30 mm e Minigun mas tiveram que voltar com muito pouco combustível.
Em Grizzly, os Deltas montaram uma operações para interdição da escapada de HVT do partido Baath na Rodovia 1 (as Rodovias 2 e 4 já estavam vigiadas pelos SAS e SARS). No dia 9 de abril a força tomou outra base aérea próxima a Tikrit. Um Abrams caiu em um buraco 12 metros e foi destruído por outro Abrams. No meio de abril os Deltas foram para Bagdá e o Team Tank voltou para sua unidade origem.
Resgate da Soldada Lynch
A Inteligência inicial sobre a soldada Lynch, emboscada quando seu comboio se perdeu em Naisiriyh, veio de um informante que contatou a ODA 553 enquanto trabalhavam na cidade. As informações chegaram até a TF 20 e foi planejado um resgate imediatamente. O resgate seria um esforço multi-serviço com elementos da TF 20 que resgataria a prisioneira. Foram lançados de Tallil com 290 Rangers do 2/75 e a Companhia Bravo do 1/75; 60 operadores do TF20 SMU, Deltas e DEVGRU, com Parajumpers e CCT do 23 STS; fuzileiros da TF Tarawa lutando na cidade, e aviadores das três forças.
A TF Tarawa faria um ataque de engodo ao tomar pontes no Eufrates para distrair a atenção do hospital. Um ataque com Harrier contra outra ponte confundiria mais ainda. Um par de AH-1W Cobras abafaria os sons dos helicópteros de assalto chegando. A cobertura aérea seria feita por um AC-130 Spectre e EA-6B Prowler para jammear os mísseis SAM inimigos. As tropas seriam inseridas de quatro MH-60K e quatro MH-6 apoiados por dois AH-6 e dois MH-60L DAP. Os Rangers iriam de CH-46 e CH-53 para criar um cordão defensivo ao redor do hospital e bloquear as estradas ao redor.
As 1:00 AM hora local de 1 de abril, a TF Tarawa iniciou o plano de engodo, para coincidir com lançamento da força de resgate. Elementos da OGA cortaram a energia da cidade para os helicópteros chegarem no objetivo, garantido que identificariam a LZ e confundido a oposição próxima. Os AH-6 lideraram a frota para suprimir a oposição sendo seguidos do MH-6 com Sniper da TF20 que seriam posicionados em locais estratégicos ao redor do Hospital para cobrir a entrada das tropas de assalto. Os DAP e AH-6 cobriam os MH-60K ao lançar um elemento de assalto Delta no teto do hospital e outro na porta da frente para ir até o segundo andar onde estaria Lynch. O último MH-60K pousou próximo da entrada com os Parajumper e médicos do SOAR para levar Lynch. Os Ranger chegaram em três CH-46 pousando fora do hospital para cobrir as estradas principais e cortar possíveis reforços. Uma segunda onda de CH-46 e CH-53 chegaram minutos depois dos primeiros decolarem. A coluna de Ranger e operadores da TF20 entraram no hospital e para cobrir as saídas da tropa de assalto. Em 30 min Lynch foi leva de helicóptero até Tallil e depois para os EUA. Ocorreram contatos esporádicos fora do hospital. Outra missão era encontrar os corpos das outras tropas mortas na emboscadas que foram levadas de veiculo até a base aérea. Os AH-6 escoltaram o comboio de Ranger e as tropas retiradas nos helicópteros do USMC. Foi o primeiro resgate de prisioneiros de guerra americanos desde a Segunda Guerra Mundial com sucesso.
WMD
A inteligência indicava a presença de armas QBR em um complexo conhecido como centro de pesquisa Al Qadisiyah. A TF 20 lançou uma operação no local em 26 de março. A Companhia B do 2/75 Ranger apoiados por SEAL do DEVGRU realizaram a missão. O alvo era um dos palácios nas praias do reservatório Al Qadisiyah também usado como residência e pesquisa.
O pacote de missão incluída dois AH-6M e dois DAP para CAS, com um par de MH-6M com snipers DEVGRU. Os Rangers foram inseridos em quatro MH-60K em posições de bloqueio ao redor do site, seguido minutos depois de um par de MH-47E inserindo as equipes do DEVGRUP próximo a instalação alvo. Um segundo par de MH-47 orbitaria próximo com Ranger para QRF e elementos CSAR dedicado para o caso de algum helicóptero ser derrubado.
A operação não teve problemas até os MH-60 pousarem e foram engajados por armas leves de um prédio próximo. Os AH-6 identificaram os agressores e dispararam foguetes silenciando a posição. Um segundo MH-60 também foi atingido suprimiu a ameaça com sua Minigun rapidamente. Logo ficou claro que era uma hot LZ. Os DAP engajaram os transformadores próximos para escurecer a área, mas resultou em várias explosões e fogos que iluminaram o céu, denunciando os helicópteros orbitando acima. O fogo de armas leves aumento após o último Black Hawk inserir os Ranger. Um Ranger foi atingido no pulmão e os SEALS estabilizaram até chegar na base. Um HH-130 já estava esperando com o motor ligado. Foi levado até o hospital com o paciente estabilizado.
Os AH-6 e DAP continuaram a suprimir alvos com os MH-47 chegando e os snipers do DEVGRU nos bancos do MH-6 engajando vários soldados e veículos. Um MH-47 pousou sob fogo e um tripulante foi atingido na mandíbula. Também foi passado para o HH-130 esperando. No objetivo o DEVGRU fez SSE com os Rangers sendo atacados no lado de fora. Os AH-6 e snipers continuaram engajamento alvos com os DAP garantindo que o reforço não chegaria a posição de bloqueio. A extração foi pedida e os helicópteros com as forças QRF e CSAR pousando para exfiltrar os SEALs e os MH-60 voltaram para pegar os Rangers. A missão durou 45 minutos no solo sem ferimentos a não ser os primeiros. Não encontram evidencias de armas QBR no site.
Forças Especiais no Norte do Iraque
Na invasão do norte do Iraque pela Turquia seriam usados 65 mil tropas, incluindo a 4a Divisão de Infantaria, apoiada por 225 aeronaves e 65 helicópteros. Atacar pelo norte podia causar problemas logísticos e era um desafio político, mas também criava problemas para Saddam. Os Aliados Curdos no norte eram a principal vantagem.
A invasão foi considerada impopular pelos Turcos que proibiram a invasão por terra a partir do seu território. Os EUA tentaram de tudo para mudar a opinião dos turcos e até ofereceram US$ 30 bilhões em empréstimos para abrirem a fronteira. Com a recusa de último minuto dos turcos de deixarem as tropas invadirem pelo país a solução foi transportar a 4 Divisão de Infantaria pelo mar até o Iraque.
O uso das Forças Especiais era o plano B com ajuda de apoio aéreo aproximado para manter ocupado o IX Corpo que atuava no norte do Iraque. A abordagem era mais arriscada com menos forças ao usarem as Forças Especiais. Ao invés de 6.2000 tropas da 4 Divisão de Infantaria o novo plano seria uma invasão por equipes de Forças de Operações Especiais do 10th Special Forces Group (total de mil tropas) e 10 mil tropas pára-quedistas da 173a Airborne Brigade, junto com a guerrilha Curda (10 mil tropas) da guerrilha Peshmerga contra 100 a 120 mil iraquianos. As FOpEsp operariam isolados ou junto com guerrilheiros Curdos. Junto iriam os SOF TACP com a mesma função no Afeganistão. As forças curdas eram grandes o suficiente para os iraquianos não se dispersarem. Seria o mesmo cenário visto no Afeganistão e as táticas foram desenvolvidas na Operação Enduring Freedom.
O local de passagem das aeronaves táticas embarcadas em NAes no Mar Mediterrâneo poderia ser por Israel, Mar Vermelho e Jordânia e a fronteira da Turquia próximo a Síria. Pela Turquia seria a melhor opção, mas fecharam o espaço aéreo. A Arábia Saudita liberou depois, mas não aceitou o uso de bases no país. O problema foi resolvido no dia 23 de março com a Turquia abrindo seu espaço aéreo. Mesmo assim as aeronaves do CTF-60 saíram do delta do rio Nilo e foram para a região apertada entre Chipre, Síria e Turquia. As vezes os Naes operaram a vista um do outro. Um operava a noite e outro de dia com mais frequência. Também apoiavam tropas do SAS da Austrália e Reino Unido. Os pilotos não estavam familiarizados como o terreno, IADS e meteorologia como ocorria no sul quando os pilotos operavam na OSW.
No norte as operações das Forças Especiais era responsabilidade do Combined Special Operations Task Force-North (CJSOFTF-North) apelidada de de TF Viking. As tropas eram na maioria do 10 SFG(A) já com experiência de operar com os Curdos na operação Provide Comfort. O 123 Special Tactics Squaron da ANG apoiaram as ODA da TF Viking e as tropas da 173 Airborne Brigade e outras Companhia da 2 Brigada, e o 14 Regimento de Infantaria da 10 Divisão de Montanha.
Originalmente a TF Viking apoiaria a 4 Divisão de Infantaria avançando até Bagdá a partir da Turquia. Ao ser negado o acesso pelo local a TF Viking passou a ter a missão de manter as forças locais ocupadas e evitar que reforçassem Bagdá. O primeiro passo foi procurar rotas para evitar o espaço aéreo turco. As ODA organizariam com os Curdos para manter as 13 divisões de infantaria e blindadas ao norte de Bagdá ocupadas.
No fim de 2002 as equipes já iniciaram as infiltrações no Iraque junto com agentes da CIA (SAD - Sepecial Activitics Division). Inicialmente treinariam os Curdos e conquistaram a confiança. Operavam perto da Arbil no vale de Harir. Seria a base para inserção de outras equipes ODAs como feito pela Jawbreaker na OEF.
A 10 SFG não tinha veículos Ground Mobility Vehicles (GMV) como o 5 SFG e usaram veículos civis. Foram comprados 230 Non Standard Tactical Vehicles (NTV), a maioria Land Rover Defender e 30 Toyota Tacomas, e modificados localmente. Tiveram que cruzar a fronteira sem interferência dos turcos.

KI no Norte
O ataque ao norte do Iraque foi coberto por 72 caças F/A-18 Hornet de quatro esquadrões da ativa, uma unidade da reserva e um do USMC operaram nos dois NAes no Mar Mediterrâneo. Junto havia mais 20 F-14 Tomcat em dois esquadrões que constituíam a CTF-60. As aeronaves faziam parte da Ala Aérea Embarcada CVW-3 do CVN-75 Harry S. Truman e da Ala CVW-8 do CVN-71 USS Theodore Roosevelt. Os pilotos foram avisados dois dias antes que o CVN-75 operaria de dia e CVN-71 a noite, mas nem sempre cumprido.
Inicialmente apenas o Tomcat, Hornet e Prowler operariam no norte junto com 14 bombardeiros B-52. Depois iniciaram vôos com os A-10, F-15E e F-16CJ em bases ao sul voando ao norte de Bagdá. Os vôos de B-52 era perigo pois voavam alto e disparavam sem se importar se havia alguém embaixo. Os pilotos de caças pediram para informar pelo rádio que estavam chegando para fugir depois que alguns viram bombas caindo do lado. O raio de curva do B-52 era do tamanho do norte do Iraque.
Depois do "shock and owe", a missão da CTF-60 era apoiar as Forças de Operações Especiais e curdos para parar o III Corpo do Exército iraquiano no norte e evitar que fossem para o sul. As equipes de Forças Especiais detectariam alvos para as aeronaves táticas. As Forças Especiais já tinham treinado a missão antes para apoiar o avanço de tropas convencionais como feito no sul.
As Forças Especiais também foram pegos de surpresa. No sul e oeste havia tropas amigas próximas e operavam atrás das linhas, mas com uma força convencional de 100 mil tropas do V Corpo do US Army e da 1a MEF (1st Marine Expeditionary Force) do USMC absorvendo a reação dos iraquianos. No norte não tinham este luxo. No sul só pegavam alvos de alto valor para a força tarefa CTF-50 enquanto no norte eram todos alvos de oportunidade. Eram muitas aeronaves, 30-40 aeronaves para poucos SOF TACP em terra com canais de rádio a procura de alvos. Houve muita confusão no inicio.

No norte ocorreram poucas batalhas convencionais. As FOpEsp usavam a furtividade e não o confronto para realizar suas missões. Os curdos que usavam grandes formações para tomar as cidades. No dia 6 de abril ocorreu a batalha do Passo de Debecka. Forças Especiais e Curdos estavam no local e foram cercados. Era uma rota importante entre Mosul e Kirkuk. Blindados iraquianos foram logo engajados pelo ar e oito T-55 e 16 BMP foram destruídos. Com o mau tempo no local os Hornet tiveram que voar abaixo de 7 mil pés. Atacaram com bomba Paveway iluminados por designadores laser Viper das Forças Especiais. A batalha durou 24 horas com os iraquianos lançando varias ondas de ataque até se retirarem.
Ugly Baby
A TF Viking atrasou a infiltração das suas equipes devido a dificuldade em conseguir passar seus veículos. Passaram pela România em Constanta e por outros dois paises. A outra passagem foi chamada de Ugly Baby. No 22 de março completaram a travessia com o 2 e 3 batalhão pousando em Arbil em seis MC-130 Combat Talon. Foram atacados por artilharia antiaérea no Iraque e um pousou em emergência na Turquia. No inicio foram 19 equipes ODA e quatro ODB do 10 SFG no norte do Iraque. No dia 23 de março a Turquia permitiu voos no país e três MC-130 voaram para Bashur reforçando as tropas. A TF Viking chegou a ter 51 ODA e ODB operando com 60 mil Curdos. Em 26 de março a 173 Brigada aerotransportada realizou um salto na pista de pouso de Bashur já seguro pelas Forças Especiais e Curdos. O objetivo era tomar os campos de petróleo de Kirkuk. Sem poder ofensivo inicialmente foi usada mais para desencorajar ações iraquianas.
Os objetivos da TF Viking era três: prevenir reforço de Bagdá por 13 estimados Divisões; avançar até Kirkuk e Mosul; e realizar ação direta contra campo de treinamento terrorista em Ansar al Islam na fronteira com Irã, na operação "Viking Hammer". A vigilância inicial mostrou que havia 770 tropas no local em posições defensivas.
A operação Viking Hammer foi programada para ser realizada no dia 21 de março, mas foi atrasada por dificuldade de infiltrar as tropas do 3 batalhão do 10 SFG. Foram disparados 64 mísseis Tomahawk como barragem de preparação no dia 21 e as equipes ODA fizeram avaliação de danos de batalha. O ataque por terra foi lançado no dia 28 de março com seis frentes no vale, cada um com várias ODA e mil Curdos. A frente principal era contra Sargat suspeita de ter armas químicas e biológicas. Uma posição com metralhadora 12,7 mm parou o avanço e um par de F/A-18 fizeram XCAS com duas JDAM. Depois atacou com o canhão de 20 mm. Foram novamente parados por metralhadoras escondidas no caminho. A ODA 081 com um lança-granadas Mk19 em um NSV suprimiu a ameaça. Os Curdos avançaram e devido a proximidade na cidade tiveram que usar apenas metralhadoras 12,7mm para suprimir as ameaças no caminho. Em Daramar Gorge os Curdos foram engajados por armas leves e RPG suprimidos com as .50 e 40mm dos veículos. O XCAS permitiu avançar com seis JDAM atacando os alvos. Na noite de 28 a 29 de março quatro AC-130 fizeram pressão contra as tropas fugindo de Ansar indo para o Irã. O local foi tomado no dia 29 de março. As Forças Especiais fizeram SSE (Sensitive Site Exploitation) e as equipes tomaram documentos sobre armas químicas. Foram cerca de 300 mortos incluindo estrangeiros assim como 22 Curdos, e nenhuma baixa aliada.
Ayn Sifni
As tropas se reagruparam depois para tomar a cidade de Ayn Sifni na estrada até Mosul. Atacaram tropas na cidade com CAS que fugiram logo depois. No dia 05 de abril foi estimada a presença de dois Pelotões iraquianos na cidade. No dia 6 atacaram com três ODA e 300 Curdos com duas ODA atuando como grupo de apoio de fogo (FSG) junto com armas pesadas dos Curdos. A ODA 51 avançou na cidade e foi atacada por fogo intenso com inimigo mostrando ser dois Batalhões com morteiros 82 mm, artilharia antiaérea e peças artilharia. Após quatro horas de CAS e apoio dos dois FSG, o elemento de assalto entrou na cidade. Os iraquiano tentaram retomar, mas foram derrotados.
No mesmo dia aconteceu a batalha do cruzamento de Debecka. O cruzamento corta a estrada até Kirkuk e Mosul e cortaria a capacidade de reforçar o norte. A serra de Zurqah Ziraw Dagh estava sendo ocupada pelos iraquianos. O ataque iniciou contra a serra com os B-52. A ODA 044 atuando com 150 Curdos e avançou até o objetivo Rock, uma junção em "T" que leva até o cruzamento e a cidade de Debecka. A ODA 391 e 392 apoiaram com apoio de fogo nos seus GMV. Ao norte dois grupos com 500 Curdos avançaram até a serra. Mais ao norte a ODA 043 atuando com 150 Curdos e a ODA 394 e 395 atuaram como FSG contra o objetivo Stone onde ficava um posto de comando iraquiano.
A coluna central tomou o objetivo facilmente. O objetivo Stone foi atacado com CAS com quatro JDAM disparadas e uma atingindo e depois foi tomada pelos ODA. Uma saída de CAS permitiu avançarem e tomar a posição.
No sul as ODA 044, 391 e 392 foram para o leito de um rio até o objetivo Rock por encentrarem minas na estrada. Logo encontraram tropas iraquianas que se renderam aos primeiros disparos. O comandante citou que os blindados que os apoiavam se retiraram para o sul. Depois avançaram para Debeka após limparem a estrada para uma possível fuga. O local virou o "Press Hill".
A ODA 392 atacou equipes de morteiros de 60 mm até serem engajados por um ZSU-57-2 a longa distancia. A 391 atacou com mísseis Javelin atingindo vários caminhões e pick-ups armadas indo em direção a Debecka. Os membros da ODA viram vários MTLB aparecerem até a intercessão com um gerador de fumaça para esconder o avanço. Foram atacados com metralhadoras 12,7mm e lança-granadas de 40 mm dos GMV e depois com mísseis Javelin. Quatro T-55 apareceram atrás da fumaça. Atacara com seus canhões de 100 mm e as tropas desistiram de atacar com o Javelin pois o CLU demorava a ligar. Fugiram nos GMV para uma posição 900 metros atrás para o ponto chamado Alamo (gíria Forças Especiais para ponto de defesa final até o reforço chegar). Pediram CAS que demorou 30 minutos para chegar. As tropas ainda atacaram os MTLB com Javelin e ficaram sem munição. Os T-55 usaram o terreno para se aproximar sem serem atacados. Em 35 minutos após tropas entrarem em contato chegaram dois F-14. A primeira bomba atingiu as tropas amigas incluindo membros do AOB no objetivo Rock. Quatro membros da AOB foram feridos e 12 Curdos mortos.
O resto da ODA voltou para do Alamo até Press Hill devido ao fogo da artilharia. Um T-55 foi atingido por um Javelin enquanto avançava. Os Hornet que chegaram logo forçou o resto a fugir. Um total de 26 membros das Forças Especiais forçou uma Companhia Mecanizada a fugir graças ao apoio de blindados e artilharia. No dia seguinte chegaram tropas da TF 1-63 com Abrams e Bradley que seriam o melhor meio para apoiar o avanço.
Kirkuk e Mosul
Os Curdos e nove equipes ODA da FOB 103 cercaram Kirkuk em 9 de abril após capturarem as montanhas ao redor. O Exército iraquiano fugiu e apenas as milícias Fedain ficaram na cidade. A primeira ODA entrou na cidade no dia 10 sendo aclamados pela população. No dia 18 de abril a 173 Brigada tomou a responsabilidade pela ocupação.
No dia 11 de abril um elemento avançado da FOB 102 com 30 operadores, incluindo o comandante do 2 Batalhão, dirigiu até Mosul sem oposição. As tropas na cidade foram atacadas pelo ar por dias antes do avanço. No dia 13 de abril o 3 Batalhão do 3 SFG e outro da 10 Divisão de Montanha e a 26 MEU, infiltrada dias antes em Arbil, tomaram o lugar do 10 SFG e dos Curdos.
Ações no Sul
O Naval Task Group (NTG) era a quarto Task Force composta pelos SEAL Team 8 e 10; Grom polonês (Grupo de Reserva Operacional); Royal Marines britânicos do 40 e 42 Commandos, e elementos do Esquadrão M do SBS, além de equipes de guerra psicológica. O objetivo do NTG era capturar o porto de Umm Qasr, instalações petrolíferas na península de Al Faw e duas plataformas de petróleo. Depois de tomados estes alvos apoiariam as forças convencionais atuando mais ao sul. O apoio aéreo foi dado pelas aeronaves do 15 MEU e 20 SOS. No total foram 250 Seals deslocados para o teatro de operações.
Um componente chave na OIF era tomar as reservas de petróleo. Dois alvos alto valor relacionados com a produção de petróleo eram as duas plataformas no sul da península Al Faw, a Mina Al Bakr Oil Terminal (MABOT) e a Khor Al Amaya Oil Terminal (KAAOT), assim como a cidade e a refinaria de Al Faw que transferia petróleo para os navios tanque.
A missão foi dada aos SEALs e aos Grom poloneses para ser realizada no dia 20 de março. Três pelotões de embarcações SDV ajudou na missão GOPLATS. A MABOT foi tomada pelos SEAL do SEAL Team 8 e 10, e a KAAOT pelo Grom polonês. Os SEALs usaram SDV para reconhecimento nos dois sites com submarinos Mk8. A MABOT foi tomada por 31 Seals e dois EOD e STS CCT e vários interpretes. Uma quantidade similar de Grom tomaram KAAOT. A resistência foi zero nos dois locais e o Grom encontrou explosivos. Os operadores foram depois substituídos pelos Royal Marines.
O porot de em Um Qasr e a estações bombeamento em terra de Al Faw foram tomadas pelos Seals e Royal Marines. Um USMC CH-46 com sete membros do 3 Cdo Bde Force Recon e vários membros do 29 Cdo Regt Royal Artilharia caiou com todos mortos e quatro aviadores o que atrasou a operação.
Em Al Faw Oito MH-53 Pave Low levaram as tropas e veículos DPV para o objetivo Coronado e Texaco, enquanto tropas britânicas e do USMC apoiaram com CAS, ao mesmo tempo atacando concentrações de tropas e fortificações conhecidas. Havia um SOF TACP com as tropas. Os SEALs controlaram os ataques dos AC-130 Spectre e o SOF TACP controlava os A-10 e F/A-18. Foi estimado 300 tropas inimigas mortas pelos ataques aéreos. Os blindados que saíram da cidade em caminhões nem conseguiram chegar próximo dos SEALs. As tropas do 42 Commando tomou a frente depois em Coronado. Na LZ Texaco foi pior. Todos os quatro DPV atolaram logo na saída da rampa dos helicópteros. A inteligência dizia que era um local seco. As tropas foram a pé e varreram a área e capturaram o objetivo. Depois chamaram os Royal Marines o 40 e 42 Commando que fizeram busca em todas as construções e prenderam 100 tropas.
Os alvos em Umm Qasr foram atacados pelos AC-130 e A-10 que engajaram bases de mísseis SAM próximos e unidades mecanizadas iraquianas até os Seals e Royal Marines pousarem. Limparam dois bunkers, matando vários soldados, com os Seals tomando a instalação e os Commandos criando um cordão defensivo. O SOF TACP integrado chamou A-10 para engajar veículos iraquianos que se aproximaram do site.
Outras operações inclui três pelotões dos Seals em GMV e DPV tomando a meteorológica de Al Zubayr junto com a 1 MEF atacando campo petrolífero de Rumaytlah ao norte de Al Faw.
Outro temor era a possibilidade de destruir as represas iraquianas e inundar áreas onde as tropas convencionais avançariam. As inundações atrasariam o avanço e destruiria propriedade civil. A represa hidroelétrica de Mukarayin estava a 100 km a nordeste de Bagdá e próximo da fronteira do Irã. Era uma estrutura chave a ser capturada e uma força combinada de SEALs e Grom treinaram e executaram a missão em abril de 2003.
As tropas foram inseridas em seis MH-53J que voaram cinco horas a partir do Kuwait até o alvo incluindo um REVO de KC-130. Levaram as tropas até alvo que desceram de fast-rope. As tropas eram formadas por 40 comandos, incluindo os SDVT-1, SOF TACP e dois tradutores. O primeiro levou a equipe de Comando & Controle junto com seis sniper Seals. O segundo com 20 SEAL e dois EOD; terceiro com 35 Grom; o quarto e o quinto com um bug DPV cada com Seals; e o sexto para CSAR dedicado. O primeiro Pave Low desceu no teto de um prédio de três andares onde ficava o gerador e os sniper criaram uma posição de overwatch. Os elementos de assalto do Grom e Seals fizeram fast-rope. Um dos 12-15 Grom quebrou o tornozelo na descida. As tropas estavam sobrecarregados, incluía roupa anti-gás, e foi a última vez que os membros do ST-5 levaram tanta carga em uma missão. Os DPV demoraram a sair dos helicópteros e decidiram nunca mais sair deste jeito.
Os DPV foram inseridos em cada extremidade da represa, um apoiado por seis SEAL e outro por quatro, armados com metralhadores M-20 e M-2 em posições defensivas cobrindo as estradas de acesso a represa. A represa tinha uma rede de 5 km de túneis e os veículos DPVs foram usado para criar posição de bloqueio e ficar de olho em bandidos iranianos. A CIA e engenheiros alemães ajudaram com inteligência. A inteligência mostrou posições de artilharia antiaérea em uma serra ao redor da represa. Teria que ser tomada para manter superioridade no local caso inimigo controlasse, mas ordens posteriores evitaram que tomassem o local.
Em menos de 20 minutos as estrutura chaves foram tomadas. As táticas de tomada dos prédios eram similares a tomada de navio e não tiveram dificuldade. Não encontraram resistência e SEALs levaram horas para limpar o complexo de instalações e túneis. Um pelotão SEAL se retirou do local após a missão e depois os outros foram substituídos por tropas do US Army. Controlaram a represa por cinco dias até serem substituídos pelos fuzileiros da 1 MEF. Depois continuaram operar em incursões e operações anti-sniper em Bagdá. SEALs e SBS também vigiaram rios em Umm Qasr, aturam em missões VBSS para tomar navios lançando minas.

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