quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Cidades Ocultas O Esconderijo Secreto de Stalin
DOC: Cidades Ocultas - Vietnã [Dublado Português]
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Livro revela o que pensavam soldados na Segunda Guerra
Pesquisadores alemães mostram como o conflito brutalizou os oficiais nazistas, que se divertiam com mortes e violência contra mulheres de nações inimigas
Gabriela Loureiro
Soldados alemães rendidos pelas forças britânicas (George Silk/Life Magazine/Time & Life Pictures/Getty Images/VEJA)
Há exatamente 67 anos, as forças aliadas desembarcaram na costa da Normandia, na França, iniciando a ofensiva que levaria ao fim a II Guerra Mundial, maior conflito da história da humanidade. O dia 6 de junho de 1944, ou dia D, é um marco no início da derrocada da Alemanha nazista, cujas atrocidades são temas de inúmeros documentários, estudos e pesquisas até hoje. Um deles é o livro "Soldados - transcrições de lutar, matar e morrer" (tradução livre de Soldaten - Protokolle vom Kämpfen, Töten und Sterben), recentemente lançado na Alemanha, com previsão de chegar às livrarias brasileiras em 2012.
A obra traz o ponto de vista daqueles que participaram da Segunda Guerra, mostrando sobre o que os soldados do Eixo (países liderados por Alemanha, Itália e Japão, que combatiam os aliados, liderados por Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética) conversavam entre si. Entre os principais assuntos estão ataques, tecnologia de batalha e mulheres. Para chegar a essas informações, o historiador Sönke Neitzel e o psicólogo Harald Welzer analisaram mais de 153.000 páginas de transcrições de conversas entre prisioneiros de guerra alemães, japoneses e italianos gravadas por britânicos e americanos durante o conflito.
O objetivo dos autores com o livro é justamente comprovar, por meio dos relatos, o senso-comum segundo o qual a guerra brutaliza os homens. Na escolha dos relatos, a preocupação dos autores era mostrar como, num contexto extremamente feroz, os envolvidos passam a considerar a violência como algo comum em seu dia a dia.
Estereótipos - No livro, são comprovados também alguns dos clichês da II Guerra, como a lenda de que os alemães eram brutais e os italianos desistiram sem lutar. Os autores estabeleceram “padrões de rendição”, que determinam como os soldados de cada nacionalidade se entregavam quando não podiam mais combater.
O ideal alemão era "jamais seja fraco". Portanto, se um soldado alemão lutou com braveza e deu tudo de si, mas não foi o bastante, ele tinha o aval da nação para se render. Já os italianos, que acreditavam que seus líderes eram corruptos, pensavam: “Por que nós deveríamos morrer por isso? Vamos desistir enquanto podemos”. No Japão, a sociedade esperava que seus soldados lutassem para vencer ou morrer, então ser preso não era uma alternativa. Por isso, quando os soldados japoneses eram capturados, sentiam-se profundamente envergonhados.
O ideal alemão era "jamais seja fraco". Portanto, se um soldado alemão lutou com braveza e deu tudo de si, mas não foi o bastante, ele tinha o aval da nação para se render. Já os italianos, que acreditavam que seus líderes eram corruptos, pensavam: “Por que nós deveríamos morrer por isso? Vamos desistir enquanto podemos”. No Japão, a sociedade esperava que seus soldados lutassem para vencer ou morrer, então ser preso não era uma alternativa. Por isso, quando os soldados japoneses eram capturados, sentiam-se profundamente envergonhados.
Essa mudança de perspectiva, que transforma o ser humano em uma máquina de matar, pode ser bem rápida, como mostra um trecho do livro em que um soldado alemão descreve um de seus ataques à Polônia. "Eu tive que soltar bombas em uma estação de trem em Poznan no segundo dia de guerra na Polônia. Oito das 16 bombas caíram na cidade, bem no meio das casas. Eu não gostei disso. No terceiro dia eu não me importava, e no quarto dia eu tinha prazer em fazer isso."
Nazismo - Os soldados nazistas, em particular, possuíam uma impressionante facilidade em descrever as atrocidades cometidas pelas tropas alemãs. São deles as declarações mais polêmicas e chocantes do livro, nas quais descrevem como atacavam inimigos e civis indiscriminadamente.
"No Cáucaso, quando um de nós era morto, não havia necessidade de qualquer superior nos dizer o que fazer. Nós só pegávamos nossas pistolas e atirávamos em tudo que estava à vista, mulheres, crianças, tudo", conta um soldado alemão chamado Kehrle em um trecho do livro.
Divulgação
Capa do livro "Soldados"
e serem indiferentes à vida humana, alguns soldados viviam a guerra mais como uma grande aventura do que como um pesadelo. “Para os pilotos, atirar em inimigos era divertido, mas não tanto por matar pessoas e sim por derrubar o inimigo. Você pode compará-los à reação de pessoas jogando no computador, era como um esporte para eles”, disse ao site de VEJA um dos autores do livro, Sönke Neitzel.
Um exemplo desse deleite em matar pode ser verificado em uma passagem que descreve o diálogo entre dois pilotos alemães competindo entre si para ver qual deles havia se divertido mais em atacar civis. "Nós descíamos com a aeronave até o nível das ruas e disparávamos nos carros que passavam. Foi ótimo e era muito divertido", gaba-se o soldado Bäumer a um companheiro de cela.
Estupros - Um dos assuntos constantemente abordados nas conversas entre os soldados era o de qualquer outro grupo de homens no mundo: mulheres. Contudo, nos relatórios, há diálogos perversos, em que eles se gabam de terem abusado de moças de nações invadidas, tentando demonstrar sua “superioridade” aos companheiros de cela. “Se alguém contava que forçou uma relação sexual com uma mulher, a reação dos outros geralmente era rir”, diz Neitzel.
Holocausto - As vítimas, entretanto, raramente surgiam nas conversas, já que para eles não havia vítimas, e sim alvos. Os judeus apareciam menos ainda: em apenas 300 registros, os soldados alemães mencionaram o holocausto, apesar de cerca de 90% deles terem conhecimento de que judeus estavam sendo assassinados. “O mais interessante é que a maioria não percebia o significado do holocausto. Às vezes, os soldados mencionam aos seus companheiros que 100.000 judeus foram mortos, e eles aceitam isso”, diz Neitzel.
“Os soldados apenas contam o que viram, e só. Para eles, é apenas uma guerra normal, onde crimes acontecem. Mas, não pensam sobre o caráter da guerra ou sobre o que isto significa. Eles estão mais interessados em armas, mulheres, promoções e em sobreviver.”
Contexto - O livro mostra que o conceito de "moralidade" não depende apenas da índole das pessoas, mas também do contexto em que elas estão inseridas. ”Eu espero que o livro abra a visão do mundo quanto à guerra, para mostrar que pessoas normais fazem coisas inacreditáveis em situações assim. Isso não ocorreu somente com soldados alemães e só enquanto durou a Segunda Guerra, acontece sempre”, diz Neitzel. “A conclusão do livro é que é preciso evitar a guerra ao máximo no âmbito da política internacional”, completa ele.
fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/livro-comprova-os-estereotipos-da-segunda-guerra-mundial
Soldados negros estupraram em massa mulheres alemãs, diz historiador
Götz Aly, um popular historiador, acusou soldados negros Aliados de estupro sistemático de mulheres alemãs durante a Segunda Guerra Mundial.
Ele também diminui sua contribuição para a derrota dos nazistas dizendo que eles foram forçados a lutar.
Aly, autor do controverso livro “Hitler’s Beneficiaries”, fez seus comentários durante uma coletiva de imprensa na mostra “O Terceiro Mundo na Segunda Guerra Mundial”, que acontece em Berlim, reconhecendo o papel de milhares de africanos e asiáticos na derrota do nazismo.
Embora convidado a palestrar, Aly recusou o que chamou de versão “politicamente correta” da história e argumentou que, na verdade, pessoas de países colonizados tinham um “interesse paralelo” com os nazistas para derrotar as nações imperialistas como Inglaterra e França.
Ele comparou o comportamento de soldados negros britânicos e franceses com os notórios estupros em massa perpetrados pelos russos no leste da Alemanha e em Berlim.
“Toda cidade do sudoeste da Alemanha pode contar histórias de estupro por soldados negros”, que “não têm nada de diferente dos russos” na forma sistemática, disse Aly.
Ele também descreveu os soldados negros e asiáticos britânicos e franceses como “libertadores não-livres”, cuja contribuição para derrotar Hitler, portanto, não deveria ser celebrada.
O estupro era prática comum durante a queda da Alemanha, mas os historiadores concordam que Exército Vermelho foi responsável pela imensa maioria dos abusos sexuais.
Dennis Goodwin, presidente da Associação dos Veteranos da Primeira Guerra Mundial, que também fala por outros veteranos – e ele mesmo um veterano da Birmânia durante a Segunda Guerra – disse que as declarações de Aly não fazem sentido.
“Não há comparação com os russos, que se gabam abertamente disso. Há muitos historiadores que desafiariam essa visão. Não posso falar por franceses ou americanos, mas não havia batalhões negros britânicos na Alemanha”, ele disse.
Aly é uma figura respeitada mas controversa, mais conhecido pelo livro “Hitler’s Beneficiaries”, que argumenta que os nazistas compraram a lealdade do povo alemão por distribuir equitativamente os bens tomados dos judeus e dos países europeus conquistados.
Fonte: The Telegraph, 4 de setembro de 2009.
Sala de Guerra.
terça-feira, 20 de maio de 2014
sábado, 17 de maio de 2014
Campo de batalha encontrado incólume
Em 2010, o ex-capitão do exército Brian Freeman encontrou um campo de batalha cerca de 8 km da aldeia Eora Creek, nas florestas da Papua Nova Guiné, com os restos mortais de soldados japoneses.
Acredita-se que o local foi o campo da última batalha importante entre as forças japonesas e australianas. Ele era conhecido pelos habitantes locais, que caçavam nas florestas em torno do mesmo, mas evitavam a área com medo dos espíritos dos mortos. Acredita-se que era uma posição importante da defesa japonesa, bem como um centro hospitalar na época.
Cartão postal enviado pelos pais de um soldado às irmãs dele.
70 anos atrás, o soldado George Leisenring estava em recuperação no hospital do exército Camp Grand em Rockford, Illinois, e recebeu a visita dos seus pais, que prontamente enviaram um cartão postal para as irmãs Pauline e Theresa Leisenring, em Elmira, Nova Iorque.
O recado era simples: “Queridas Pauline e Theresa, chegamos em segurança, fizemos uma boa viagem, mas estamos bem e cansados”, no entanto, o cartão só chegou em 2012 na residência da família, 70 anos depois de enviado, e eles já não moravam mais lá.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Descobertas Marcantes da Segunda Guerra Mundial
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
O Mundo Secreto dos Bunkers Subterrâneos!
Bunkers subterrâneos estão entre as estruturas mais fascinantes do mundo.
Eles são projetados para proteger as pessoas contra os piores efeitos de uma
guerra nuclear ou de uma aniquilação global. Aqui está um olhar incrível dentro
de alguns dos locais mais seguros do planeta.
O bunker do governo alemão, em Bonn
Bunker de Burlington, Reino Unido
Este é o primeiro local de realojamento de
emergência para o governo britânico em caso de ataque nuclear.
Uma central telefônica de madeira da
década de 1950.
Esta válvula pode ser fechada para impedir
a precipitação nuclear ou contaminação química de entrar no sistema de
ventilação.
Bunker em West Virginia, EUA
Sede do Governo de Emergência, construído para o Governo do Canadá
Projeto Underground 131, na província de Hubei, na China
Bunker nuclear NORAD, Colorado (EUA)
Bunker usado nas duas guerras mundiais, na França
A Imagem acima diz tudo!
Paddock, o outro bunker de Churchill
Este bunker foi construído no início da II Guerra
Mundial, no Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento em Post Metro Station Dollis
Hill. Seu objetivo era atuar como um controle alternativo e centro de comando
subterrâneo para que o governo se antes de um ataque aéreo devastador forçou o
governo a evacuar centro de Londres. Paddock, o seu nome de código, fornecer
proteção para o Gabinete de Guerra e Chefe de Gabinete do ar, navais e
terrestres, atuando como um apoio tático ao Gabinete de Guerra quarto Churchill
(Cabinet War Rooms) . Em 1937, foram feitos planos para mudar o governo
central do centro de Londres para os subúrbios do noroeste.
Após a crise de Munique, em 1938, autorizou a
construção de quatro fortalezas subterrâneas, uma para cada uma das Forças
Armadas e de emergência sobre o Gabinete de Guerra Sala de
Churchill . O Admiralty Citadel (Oxgate) é Oxgate Lane, Citadel Air
Ministério em Criciúma (Estação Z) e Citadel Exército em Kneller Hall, em
Twickenham, a casa do Real Colégio Militar da Música, este último nunca chegou a
ser construído.
Primeiro andar do Bunker.
Segundo andar do Bunker.
O porão estava protegido por um teto de concreto
armado cinco pés de espessura (provavelmente em duas camadas com uma camada
intermediária de cascalho como um tampão). A entrada para a cidadela está
escondido dentro de um novo prédio de três andares já previsto pelos correios
para satisfazer as suas próprias necessidades em tempo de paz. O custo da
segunda sede do Gabinete de Guerra Sala de
Churchill é de cerca de 250.000 toneladas de 1939.
Plano local de “Paddock” e acomodação
Churchill.
A escavação do site foi lançada no início de 1939,
sem chamar muita atenção. O trabalho de construção e equipamentos foi concluída
em junho de 1940. Não havia alojamento em bancas, para que a equipe tentou
localizar edifícios próximos, como uma escola ou usar 60 apartamentos
localizados em um supermercado. Acomodações para o primeiro-ministro estava em
200 metros ao sudeste de Dollis Hill Lane.
Assista o vídeo do Bunker Paddock abaixo:
Assinar:
Postagens (Atom)