quarta-feira, 24 de dezembro de 2014


O Natal em Guadalcanal durante a Segunda Guerra Mundial




Ensaio para o concerto de Natal em Guadalcanal, 1942. Fotografia: Ralph Morse/Time & Life Pictures/Getty Images, dezembro de 1942.
Ensaio para o concerto de Natal, Guadalcanal, 1942. Fotografia: Ralph Morse/Time & Life Pictures/Getty Images, dezembro de 1942.
Os registros feitos pelo fotógrafo Ralph Morse em Guadalcanal, ilha situada a nordeste da Australia, retratam soldados norte-americanos preparando e comemorando o difícil Natal de 1942. Além da questão religiosa, a comemoração natalina visou elevar o moral das tropas norte-americanas durante a decisiva Batalha de Guadalcanal que se arrastava há meses.

Natal em Guadalcanal: A grande preocupação do generalato norte-americano incindia sobre o ânimo dos soldados. A investida militar na região se mostrava difícil e os combates eram feitos em terra, céu e mar. Desejando manter o moral das tropas ali estacionadas, uma razoável comemoração natalina foi realizada.

Entre os anos de 1942 e 1943, tropas norte-americanas se empenharam em vencer a Batalha de Guadalcanal, nas Ilhas Salomão. O desfecho da batalha marcaria a virada dos Aliados sobre o Eixo: seria o primeiro recuo do exército japonês e o começo da reconquista do Oceano Pacífico pelos norte-americanos e seus aliados.
Soldados norte-americanos preparando a ceia de Natal em Guadacanal. Fotografia: Ralph Morse/Time & Life Pictures/Getty Images, dezembro de 1942.
Soldados norte-americanos preparando a ceia de Natal. Fotografia: Ralph Morse/Time; Life Pictures/Getty Images, dezembro de 1942.
Missa durante o Natal em Guadalcanal, 1942. Fotografia: Ralph Morse/Time & Life Pictures/Getty Images, dezembro de 1942.
Missa durante o Natal de 1942, Guadalcanal. Fotografia: Ralph Morse/Time; Life Pictures/Getty Images, dezembro de 1942.
Missa noturna durante o Natal em Gualdacanal, 1942. Fotografia: Ralph Morse/Time & Life Pictures/Getty Images, dezembro de 1942.
Missa noturna durante o Natal de 1942, Guadalcanal. Fotografia: Ralph Morse/Time; Life Pictures/Getty Images, dezembro de 1942.
REFERÊNCIAS:
MASSON, Philippe. A Segunda Guerra Mundial: História e Estratégias. trad. Angela M. S. Corrêa. São Paulo: Contexto, 2011.
VÁZQUEZ, Juan. O mundo em guerra: A decisiva vitória aliada na Batalha de Guadalcanal. Coleção 70º Aniversário da 2ª Guerra Mundial (1939-1945): O contra-ataque Aliado no Pacífico. São Paulo: Abril Coleções, n. 15, 2009.
 


 
 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014


Livro revela o que pensavam soldados na Segunda Guerra 

Pesquisadores alemães mostram como o conflito brutalizou os oficiais nazistas, que se divertiam com mortes e violência contra mulheres de nações inimigas

Gabriela Loureiro
Soldados alemães são rendidos pelas forças britânicas
Soldados alemães rendidos pelas forças britânicas (George Silk/Life Magazine/Time & Life Pictures/Getty Images/VEJA) 
                      
Há exatamente 67 anos, as forças aliadas desembarcaram na costa da Normandia, na França, iniciando a ofensiva que levaria ao fim a II Guerra Mundial, maior conflito da história da humanidade. O dia 6 de junho de 1944, ou dia D, é um marco no início da derrocada da Alemanha nazista, cujas atrocidades são temas de inúmeros documentários, estudos e pesquisas até hoje. Um deles é o livro  "Soldados - transcrições de lutar, matar e morrer" (tradução livre de Soldaten - Protokolle vom Kämpfen, Töten und Sterben), recentemente lançado na Alemanha, com previsão de chegar às livrarias brasileiras em 2012.
 
A obra traz o ponto de vista daqueles que participaram da Segunda Guerra, mostrando sobre o que os soldados do Eixo (países liderados por Alemanha, Itália e Japão, que combatiam os aliados, liderados por Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética) conversavam entre si. Entre os principais assuntos estão ataques, tecnologia de batalha e mulheres. Para chegar a essas informações, o historiador Sönke Neitzel e o psicólogo Harald Welzer analisaram mais de 153.000 páginas de transcrições de conversas entre prisioneiros de guerra alemães, japoneses e italianos gravadas por britânicos e americanos durante o conflito.
 
O objetivo dos autores com o livro é justamente comprovar, por meio dos relatos, o senso-comum segundo o qual a guerra brutaliza os homens. Na escolha dos relatos, a preocupação dos autores era mostrar como, num contexto extremamente feroz, os envolvidos passam a considerar a violência como algo comum em seu dia a dia.
Estereótipos - No livro, são comprovados também alguns dos clichês da II Guerra, como a lenda de que os alemães eram brutais e os italianos desistiram sem lutar. Os autores estabeleceram “padrões de rendição”, que determinam como os soldados de cada nacionalidade se entregavam quando não podiam mais combater.

O ideal alemão era "jamais seja fraco". Portanto, se um soldado alemão lutou com braveza e deu tudo de si, mas não foi o bastante, ele tinha o aval da nação para se render. Já os italianos, que acreditavam que seus líderes eram corruptos, pensavam: “Por que nós deveríamos morrer por isso? Vamos desistir enquanto podemos”. No Japão, a sociedade esperava que seus soldados lutassem para vencer ou morrer, então ser preso não era uma alternativa. Por isso, quando os soldados japoneses eram capturados, sentiam-se profundamente envergonhados.
 
Essa mudança de perspectiva, que transforma o ser humano em uma máquina de matar, pode ser bem rápida, como mostra um trecho do livro em que um soldado alemão descreve um de seus ataques à Polônia. "Eu tive que soltar bombas em uma estação de trem em Poznan no segundo dia de guerra na Polônia. Oito das 16 bombas caíram na cidade, bem no meio das casas. Eu não gostei disso. No terceiro dia eu não me importava, e no quarto dia eu tinha prazer em fazer isso."
 
Nazismo - Os soldados nazistas, em particular, possuíam uma impressionante facilidade em descrever as atrocidades cometidas pelas tropas alemãs. São deles as declarações mais polêmicas e chocantes do livro, nas quais descrevem como atacavam inimigos e civis indiscriminadamente.
 
"No Cáucaso, quando um de nós era morto, não havia necessidade de qualquer superior nos dizer o que fazer. Nós só pegávamos nossas pistolas e atirávamos em tudo que estava à vista, mulheres, crianças, tudo", conta um soldado alemão chamado Kehrle em um trecho do livro.
 
Divulgação
Livro Soldados - transcrições de lutar, matar e morrer, com lançamento no Brasil previsto para 2012, expõe os diálogos entre os soldados do Eixo durante a II Guerra Mundial
Diversão - Além da
Capa do livro "Soldados"


e serem indiferentes à vida humana, alguns soldados viviam a guerra mais como uma grande aventura do que como um pesadelo. “Para os pilotos, atirar em inimigos era divertido, mas não tanto por matar pessoas e sim por derrubar o inimigo. Você pode compará-los à reação de pessoas jogando no computador, era como um esporte para eles”, disse ao site de VEJA um dos autores do livro, Sönke Neitzel.
 
Um exemplo desse deleite em matar pode ser verificado em uma passagem que descreve o diálogo entre dois pilotos alemães competindo entre si para ver qual deles havia se divertido mais em atacar civis. "Nós descíamos com a aeronave até o nível das ruas e disparávamos nos carros que passavam. Foi ótimo e era muito divertido", gaba-se o soldado Bäumer a um companheiro de cela.
 
Estupros - Um dos assuntos constantemente abordados nas conversas entre os soldados era o de qualquer outro grupo de homens no mundo: mulheres. Contudo, nos relatórios, há diálogos perversos, em que eles se gabam de terem abusado de moças de nações invadidas, tentando demonstrar sua “superioridade” aos companheiros de cela. “Se alguém contava que forçou uma relação sexual com uma mulher, a reação dos outros geralmente era rir”, diz Neitzel.
 
Holocausto - As vítimas, entretanto, raramente surgiam nas conversas, já que para eles não havia vítimas, e sim alvos. Os judeus apareciam menos ainda: em apenas 300 registros, os soldados alemães mencionaram o holocausto, apesar de cerca de 90% deles terem conhecimento de que judeus estavam sendo assassinados. “O mais interessante é que a maioria não percebia o significado do holocausto. Às vezes, os soldados mencionam aos seus companheiros que 100.000 judeus foram mortos, e eles aceitam isso”, diz Neitzel. 
 
“Os soldados apenas contam o que viram, e só. Para eles, é apenas uma guerra normal, onde crimes acontecem. Mas, não pensam sobre o caráter da guerra ou sobre o que isto significa. Eles estão mais interessados em armas, mulheres, promoções e em sobreviver.”
 
Contexto - O livro mostra que o conceito de "moralidade" não depende apenas da índole das pessoas, mas também do contexto em que elas estão inseridas. ”Eu espero que o livro abra a visão do mundo quanto à guerra, para mostrar que pessoas normais fazem coisas inacreditáveis em situações assim. Isso não ocorreu somente com soldados alemães e só enquanto durou a Segunda Guerra, acontece sempre”, diz Neitzel. “A conclusão do livro é que é preciso evitar a guerra ao máximo no âmbito da política internacional”, completa ele.
 
fonte:http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/livro-comprova-os-estereotipos-da-segunda-guerra-mundial

Soldados negros estupraram em massa mulheres alemãs, diz historiador




 
Götz Aly, um popular historiador, acusou soldados negros Aliados de estupro sistemático de mulheres alemãs durante a Segunda Guerra Mundial.
 
Ele também diminui sua contribuição para a derrota dos nazistas dizendo que eles foram forçados a lutar.
 
Aly, autor do controverso livro “Hitler’s Beneficiaries”, fez seus comentários durante uma coletiva de imprensa na mostra “O Terceiro Mundo na Segunda Guerra Mundial”, que acontece em Berlim, reconhecendo o papel de milhares de africanos e asiáticos na derrota do nazismo.
 
Embora convidado a palestrar, Aly recusou o que chamou de versão “politicamente correta” da história e argumentou que, na verdade, pessoas de países colonizados tinham um “interesse paralelo” com os nazistas para derrotar as nações imperialistas como Inglaterra e França.
 
Ele comparou o comportamento de soldados negros britânicos e franceses com os notórios estupros em massa perpetrados pelos russos no leste da Alemanha e em Berlim.
 
Toda cidade do sudoeste da Alemanha pode contar histórias de estupro por soldados negros”, que “não têm nada de diferente dos russos” na forma sistemática, disse Aly.
 
Ele também descreveu os soldados negros e asiáticos britânicos e franceses como “libertadores não-livres”, cuja contribuição para derrotar Hitler, portanto, não deveria ser celebrada.
 
O estupro era prática comum durante a queda da Alemanha, mas os historiadores concordam que Exército Vermelho foi responsável pela imensa maioria dos abusos sexuais.
 
Dennis Goodwin, presidente da Associação dos Veteranos da Primeira Guerra Mundial, que também fala por outros veteranos – e ele mesmo um veterano da Birmânia durante a Segunda Guerra – disse que as declarações de Aly não fazem sentido.
 
Não há comparação com os russos, que se gabam abertamente disso. Há muitos historiadores que desafiariam essa visão. Não posso falar por franceses ou americanos, mas não havia batalhões negros britânicos na Alemanha”, ele disse.
 
Aly é uma figura respeitada mas controversa, mais conhecido pelo livro “Hitler’s Beneficiaries”, que argumenta que os nazistas compraram a lealdade do povo alemão por distribuir equitativamente os bens tomados dos judeus e dos países europeus conquistados.
 
Fonte: The Telegraph, 4 de setembro de 2009.
Sala de Guerra.
 

sábado, 17 de maio de 2014


Campo de batalha encontrado incólume
5
Em 2010, o ex-capitão do exército Brian Freeman encontrou um campo de batalha cerca de 8 km da aldeia Eora Creek, nas florestas da Papua Nova Guiné, com os restos mortais de soldados japoneses.
Acredita-se que o local foi o campo da última batalha importante entre as forças japonesas e australianas. Ele era conhecido pelos habitantes locais, que caçavam nas florestas em torno do mesmo, mas evitavam a área com medo dos espíritos dos mortos. Acredita-se que era uma posição importante da defesa japonesa, bem como um centro hospitalar na época.


Cartão postal enviado pelos pais de um soldado às irmãs dele.Belated Postcard
70 anos atrás, o soldado George Leisenring estava em recuperação no hospital do exército Camp Grand em Rockford, Illinois, e recebeu a visita dos seus pais, que prontamente enviaram um cartão postal para as irmãs Pauline e Theresa Leisenring, em Elmira, Nova Iorque.
O recado era simples: “Queridas Pauline e Theresa, chegamos em segurança, fizemos uma boa viagem, mas estamos bem e cansados”, no entanto, o cartão só chegou em 2012 na residência da família, 70 anos depois de enviado, e eles já não moravam mais lá.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

O Mundo Secreto dos Bunkers Subterrâneos!


Bunkers subterrâneos estão entre as estruturas mais fascinantes do mundo. Eles são projetados para proteger as pessoas contra os piores efeitos de uma guerra nuclear ou de uma aniquilação global. Aqui está um olhar incrível dentro de alguns dos locais mais seguros do planeta.

O bunker do governo alemão, em Bonn

Bunker de Burlington, Reino Unido

Este é o primeiro local de realojamento de emergência para o governo britânico em caso de ataque nuclear.
Uma central telefônica de madeira da década de 1950.
Esta válvula pode ser fechada para impedir a precipitação nuclear ou contaminação química de entrar no sistema de ventilação.

Bunker em West Virginia, EUA

Sede do Governo de Emergência, construído para o Governo do Canadá

Projeto Underground 131, na província de Hubei, na China

Bunker nuclear NORAD, Colorado (EUA)

Bunker usado nas duas guerras mundiais, na França

A Imagem acima diz tudo!

Paddock, o outro bunker de Churchill

Este bunker foi construído no início da II Guerra Mundial, no Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento em Post Metro Station Dollis Hill. Seu objetivo era atuar como um controle alternativo e centro de comando subterrâneo para que o governo se antes de um ataque aéreo devastador forçou o governo a evacuar centro de Londres. Paddock, o seu nome de código, fornecer proteção para o Gabinete de Guerra e Chefe de Gabinete do ar, navais e terrestres, atuando como um apoio tático ao Gabinete de Guerra quarto Churchill (Cabinet War Rooms) . Em 1937, foram feitos planos para mudar o governo central do centro de Londres para os subúrbios do noroeste.
Londres
Após a crise de Munique, em 1938, autorizou a construção de quatro fortalezas subterrâneas, uma para cada uma das Forças Armadas e de emergência sobre o Gabinete de Guerra Sala de Churchill . O Admiralty Citadel (Oxgate) é Oxgate Lane, Citadel Air Ministério em Criciúma (Estação Z) e Citadel Exército em Kneller Hall, em Twickenham, a casa do Real Colégio Militar da Música, este último nunca chegou a ser construído.
Primeiro andar do Bunker.
II Guerra Mundial
Segundo andar do Bunker.
Churchill
O porão estava protegido por um teto de concreto armado cinco pés de espessura (provavelmente em duas camadas com uma camada intermediária de cascalho como um tampão). A entrada para a cidadela está escondido dentro de um novo prédio de três andares já previsto pelos correios para satisfazer as suas próprias necessidades em tempo de paz. O custo da segunda sede do Gabinete de Guerra Sala de Churchill é de cerca de 250.000 toneladas de 1939.
paddock
Plano local de “Paddock” e acomodação Churchill.
A escavação do site foi lançada no início de 1939, sem chamar muita atenção. O trabalho de construção e equipamentos foi concluída em junho de 1940. Não havia alojamento em bancas, para que a equipe tentou localizar edifícios próximos, como uma escola ou usar 60 apartamentos localizados em um supermercado. Acomodações para o primeiro-ministro estava em 200 metros ao sudeste de Dollis Hill Lane.
carvoeira
Paddock, o outro bunker de Churchill
Londres
II Guerra Mundial
Churchill
paddock
carvoeira
Assista o vídeo do Bunker Paddock abaixo:


Fonte: https://osbastidoresdoplaneta.wordpress.com/2013/10/13/