domingo, 26 de agosto de 2012

" Si Vis pacem, para bellum"


Blog de albertofioravanti :ALBERTO FIORAVANTI, “SE QUERES A PAZ, PREPARA-TE PARA A GUERRA”.

“Si vis pacem, para bellum” é uma locução em latim que quer dizer: “Se queres a paz, prepara-te para a guerra”. Ela foi escrita pelo autor romano Publius Flavius Vegetius Renatus., e é uma de muitas provenientes do seu livro "Epitoma rei Militaris", que provavelmente foi escrito no ano 390 D.C. Essa frase também foi usada como lema pela fabrica alemã de armas “Deutsche Waffen und Munitionsfabriken” e deu origem à palavra “Parabellum”, usada em inglês para designar armas de fogo e munições.
Essa frase foi citada em diversas ocasiões e quase sempre me traz a preocupação da guerra, ainda que aqui no Brasil não sofremos diretamente da tragédia que causa uma guerra. E a guerra pode ocorrer entre países ou entre grupos menores como tribos ou facções dentro do mesmo país. Em ambos os casos, pode-se ter a oposição dos grupos rivais isoladamente ou em conjunto. Neste último caso, tem-se a formação de alianças.
Diz-se guerra civil a um conflito armado entre facções, partidos ou grupos de um mesmo povo ou ainda a que ocorre entre povos ou etnias habitantes de um mesmo país. Eu tive a tristeza de presenciar lutas fratricidas, comparáveis à guerra civil em El Salvador, Nicarágua e Guatemala, mas tive também a satisfação de ter contribuído, através do meu trabalho, para a causa da paz. Expressões como "guerra econômica" e "guerra psicológica" designam também conflitos agudos com ações igualmente violentas mas sem o uso de armas. A guerra pode também ter motivos religiosos, étnicos, ideológicos, econômicos ou territoriais.
Os cidadãos do mundo (eu me considero pertencer a esse grupo), e em particular a Organização das Nações Unidas – ONU, mobilizam-se em busca da paz. Querem um mundo onde seja possível desenvolver as potencialidades humanas em plenitude. Sonham com um planeta Terra em que haja alimentos para todos e em que sejam também saciadas as fomes de equilíbrio, de beleza e de respeito à diversidade, que enriquecem e plenificam a harmonia do conjunto inteiro.
Os cidadãos do mundo sonham com um mundo em que a solidariedade seja mundializada e que a convivência seja possível sem uma globalização escravagista. Os cidadãos do mundo imaginam uma sociedade sem o terrorismo de grupos, nem o terrorismo de Estado, onde exista uma situação equânime no acesso à educação, à saúde, à cultura, independente de gênero, raça, religião ou credo político.
Os cidadãos do mundo também querem uma vegetação pujante, não destruída por “cogumelos atômicos” ou pelo lixo que atenta contra o meio ambiente. Os cidadãos do mundo sonham ver os equipamentos bélicos transformados em suprimentos agrícolas, materiais escolares, equipamentos hospitalares, e em tudo aquilo que possa servir para melhorar a educação, a saúde e a cultura dos povos. Os cidadãos do mundo desejam bolas para jogar, não bombas para matar, desejam ver nuvens brancas no céu, arco-íris no horizonte, nasceres e pores de sol, não tintura de sangue, incêndios e destruição.
Os cidadãos do mundo querem e têm direito à paz feita de preparação para a paz autêntica e sadia, não da paz fictícia, doentia, forjada, feita de preparação para a guerra e de violência. Si vis pacem para pacem” e não “si vis pacem para bellum”!
Os cidadãos do mundo almejam uma cultura de paz: não a paz passiva da indiferença amarga e alienada, mas a paz “participante e engajada” da inclusão social que acredita na possibilidade de um outro mundo e o constrói, com ações positivas, dia após dia.
Meus amigos, ousemos imaginar e ousemos colaborar com a construção da paz, e com ela todos os povos vivendo a vida em paz, sem dominação, sem ganância ou fome, mas fraternalmente e compartilhando a vida.
Neste sentido da paz mundial, eu me preocupo com a intervenção militar no Iraque, no Afeganistão, e em muitas outras partes do planeta. Compete-nos, cada um de nós, cultivar um ambiente de paz, todavia, dando-lhe substrato em cada casa, bairro, cidade e país, identificando, assumindo e enfrentando os conflitos e buscando dirimi-los construtivamente

Fonte:http://albertofioravanti.spaceblog.com.br/424368/SE-QUERES-A-PAZ-PREPARA-TE-PARA-A-GUERRA/

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