sexta-feira, 24 de agosto de 2012

BRITISH COMMANDOS

Eles foram formados numa época da Segunda Guerra Mundial, quando a Europa estava mergulhada num imenso manto de trevas e países como a França, Holanda e Bélgica tinham sido derrotadas e a Grã-Bretanha era o único país a resistir aos avanços do império nazista. Os Commandos britânicos foram formados primeiro pelo Exército britânico em junho de 1940, como uma força bem armada e treinada para realizar operações irregulares e assaltos contra posições inimigas no continente europeu e na Escandinávia.
O formato dos Commandos foi proposto pelo Tenente-Coronel Dudley Clarke.

Inicialmente os assaltos foram feitos com um pequeno número de soldados, e tinha um curta duração e geralmente eram realizados a noite. Com o passar do tempo esses assaltos foram crescendo em complexidade e tamanho. Os Comandos foram formados e operados em segredo e tinham como objetivo produzir um efeito desmoralizador nas forças litorais alemãs, enquanto alcançavam um status de celebridade entre o público britânico, criando um mito mito, comparável com pilotos caça da RAF, que lutaram na Batalha da Inglaterra. Como a continuidade da guerra, os Comandos tiveram as suas responsabilidades operacionais aumentadas, passando de tropas de choques, para a dotação de brigadas reforçadas que serviam em apoio a grandes operações militares.
Formação
Winston Churchill deu a instrução para a criação dos Commandos, tendo em vista a formação de uma força que fosse capaz de levar a guerra ao continente europeu, enquanto as forças britânicas e aliadas se preparavam para reconquistar a Europa. A ordem para criação da nova força foi expedida logo após a evacuação da Força Expedicionária britânica em Dunquerque. Um novo formato de força foi proposto pelo Tenente-Coronel Dudley Clarke (Artilharia Real), durante o seu tempo de serviço como assistente militar do General Sir John Dill, na época, Chefe do Estado-Maior britânico.
Na noite do dia 4 de junho de 1940, em pleno resgate de Dunquerque, Clarke ficou pensando em um novo tipo de unidade militar que pudesse levar a guerra ao território ocupado pelos alemães. Naquela noite ele escreveu em uma folha de papel o rascunho de como devia ser essa nova força.
No dia 5 de junho em uma reunião com Dill ele apresenta a sua proposta. No dia 6 Dill apresenta a proposta a Churchill. E da tarde do dia 8 de junho Dill comunica a Clarke que seus planos foram aprovados e é criado o departamento MO9 do Escritório de Guerra.
Nos dias seguintes os britânicos começaram a trabalhar na idéia de Clarke, que foi modificada e ampliada. Desta forma a nova força passou a ser parte das Operações Combinas, que eram formadas pela Marinha, Exército e RAF. Churchill ordenou que as novas unidades, que deviam ser tão agressivas quanto os leopardos, deveriam ser amadas com os recentes equipamento e deveriam lançar um ataque de oportunidade o mais cedo.
O verdadeiro espírito dos Commandos - O aguerrido Winston Churchill, aqui com uma submetralhadora criou as tropas Commandos com o objetivo de levar a guerra ao continente europeu, enquanto as forças britânicas e aliadas se preparavam para reconquistar a Europa.

Em 1940, foram chamados voluntários que serviam ao Exército britânico em várias partes de Inglaterra e das Companhias Independentes que tinham sido recentemente desmobilizadas. Dez Companhias foram formadas por voluntários do Exército Territorial para lutarem na Noruega contra os alemães, sabotando as suas linhas de comunicação. Mas diante do rápido avanço dos nazistas eles não fizeram isso e muitas não entraram em ação, apenas de outras terem visto muita ação na retaguarda nos vales nevados dos arredores de Bodo e Mo. O quadro dos Commandos Nº 1 e Nº 2 foram veio das Companhias Independentes. Algum tempo depois, também foram chamados voluntários que serviam ao Exército britânico em outros teatros operacionais e homens de países que eram aliados da Grã-Bretanha.
Em março de 1941, os Commandos 1 a 9, 11 e 12 foram identificados como Special Service Battalions. Em 1942 o Almirantado concordou que voluntários fossem recrutados entre os Fuzileiro Navais e o primeiro Royal Marines Commando foi formado (Commando No.40), em meados de fevereiro de 1942. entre 1942 e 1944 os Reais Fuzileiros Navais formaram nove Commandos. Ainda em 1942 recrutas também foram chamados da Força Policial britânica. Cerca de 400 homens participaram do treinamento dos Commandos e depois deste formaram unidades com a dotação de batalhão.
Dudley Clarke propôs o nome "Commando" (que alguns dizem ser uma corrupção do termo afrikaans, Kommando, e outros dizerm ser de origem hispânica), por causa dos assaltos das unidades Boer Commando, que lutaram contra 250.000 soldados britânicos na Guerra dos Boers (1899-1902). Apesar de Churchill ter gostado do termo, alguns oficiais superiores preferiam o termo "Special Service" e os dois termos coexistiram até o pós-guerra. Por causa da persistência do termo "Special Service" é que surgiram novas unidades com termos derivados como: "Special Air Service" e "Special Boat Service".
A principio cada Commando era constituindo por uma unidade de QG, e mais 10 Tropas de 50 homens (3 oficiais e 47 praças), porém esta formação se mostrou inadequada e foi mudada no começo de 1941, para 6 Tropas de 65 homens (3 oficias e 62 praças) por Commando. Cada Commando tinha tropas com funções específicas, como por exemplo Tropa de Barco, Tropa de Montanha e até Tropas de Ciclistas. Em 1944 os Commandos britânicos formavam quatro brigadas. A 1ª e 4ª operavam no Noroeste da Europa, a 2ª na Itália e Grécia e a 3ª na Birmânia.
Cada uma dessas brigadas tinha cerca de 2.000 voluntários, e eram compostas por quatro Commandos. Cada Commando como já falado tinha 6 Tropas de 65 homens (3 oficias e 62 praças), mais um QG e tropas de apoio (engenharia e armas pesadas, por exemplo), o que fazia com que cada um tivesse de 450 a 500 homens. No caso, não habitual, de uma brigada operar como um bloco, esta seria comandada por um comandante de divisão.
A principio só cidadãos britânicos podiam fazer parte dos Commandos, mas em 1942 foi formado o Commando 10 (InterAliado). Este Commando tinha um QG britânico d tinha um total de 8 tropas: 1ª e 8ª - francesas; 2ª - holandesa; 3ª - judeus (alemães e austríacos), húngaros, tchecos, era reforçada elementos britânicos; 4ª - belgas; 5ª - noruegueses; 6ª - poloneses e 7ª - iugoslavos. Especialmente cada tropa do Commando 10 tinha cerca de 100 homens e não 65 como era o padrão. O objetivo do Commando 10 era servir de reforço aos outros Commandos, onde os soldados que faziam parte deste comando serviriam em seus próprios países.
Sub-metralhadora Thompson, .45. Muito usada pelos commandos britânicos.
A Submetralhadora M1A1, popularmente conhecida como Tommy Gun, era a arma de uso geral preferida pela maioria dos oficiais da infantaria. Totalmente automática, a M1A1 dispara entre 600 e 700 projéteis calibre .45 por minuto de um pente com 30 balas.
Os soldados carregam estojos em seus cintos com até três pentes, outros carregam jaquetas com até oito pentes.
A M1A1, basicamente, é uma arma de curta distância.

Fonte http://www.tropasdeelite.cjb.net/

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