sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Bomba Atomica Alemã

Albert Einstein, um dos maiores físicos do século 20: perse-
guido por ser judeu, saiu da Alemanha e foi contribuir com a
ciência noutro país
A Alemanha, no início do século 20, era a potência mais avançada em tecnologia no mundo. E o foi até o começo da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando Adolf Hitler, com sua intolerância racial, política e religiosa, afugentou os maiores cientistas, muitos deles judeus, que buscaram outras plagas para trabalhar, estudar ou lecionar. Einstein foi um deles. E a Alemanha ainda se beneficiou desse avanço durante a guerra, de forma tal que pôde construir armas avançadíssimas para a época, como os primeiros aviões a jato, ou os foguetes terra-terra (as bombas V-2) ou ar-ar, usados quando a guerra já estava perdida, mas que mesmo assim fizeram muito estrago nas cidades inglesas e esquadrilhas de bombardeios aliados.

Graças ao êxodo de cérebros, os alemães não puderam chegar à mais decisiva de todas as armas de então, a bomba atômica. Uma mostra desse avanço tecnológico aparece num artigo do famoso diretor do FBI, J. Edgar Hoover, que chefiou a polícia federal americana por 48 anos, inclusive durante toda a guerra. No artigo, escrito no início da década de 1950, pouco depois da rendição do eixo, Hoover conta como o FBI, encarregado da descoberta e prisão de espiões nazistas em território americano labutava para vencer os desafios. Este artigo chegou a ser traduzido para o português e publicado no Brasil pela revista “Seleções do Readers Digest”.

O FBI havia descoberto um canal de correspondência que tudo indicava ser destinado a instruir espiões. Contudo, por mais acurados que fossem os exames das cartas, nada se notava de anormal nelas. Chegaram a levá-las ao microscópio, quando um ponto final, no término de uma oração, brilhou um pouco mais à luz do aparelho. Examinando bem, o cientista viu que o ponto não era impresso, mas colado à carta. Destacado, mostrou-se uma mensagem completa, numa fotografia miniaturizada até a dimensão de um ponto de uma máquina de escrever comum. Muitas mensagens já deveriam ter chegado a seu destino por essa via. Hoover pensou de início em substituí-las por outras falsas, que despistassem ou levassem a armadilhas os espiões nazistas. Não teve como fazê-lo. Os americanos não conseguiram fabricar uma emulsão fotográfica tão perfeita, com a granulometria dos sais de prata tão diminuta como a que era usada pelos alemães.

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